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Sangue, sexo e jovens voluptuosas na mira de um psicopata cruel | Divulgação
Sangue, sexo e jovens voluptuosas na mira de um psicopata cruel| Foto: Divulgação

Foi necessária a consagração de Bas­­tardos Inglórios por público e crítica para que distribuidores e exibidores brasileiros se animassem a lançar o fil­­­me anterior de Quentin Tarantino, À Prova de Morte (2007), em pré-es­­treia neste fim de semana em Curiti­­ba (confira o serviço completo).

O longa-metragem integra um projeto que leva o título de Grindhou­­se, do qual também faz parte Planeta Ter­­ror, de Robert Rodriguez (de A Ba­­lada de um Pistoleiro), amigo e regular colaborador de Tarantino. A proposta: ho­­menagear os antigos programas duplos de cinema trash dos anos 70, que deixaram de existir com o surgimento do videocassete.

Em À Prova de Morte, o diretor de Pulp Fiction – Tempo de Violência fez um filme na melhor tradição dos slasher movies, gênero voltado sobretudo ao público adolescente, fã da série Sexta-feira 13.

A produção respeita as convenções do estilo, violento em sua essência: muito sangue, sexo e jovens vo­­luptuosas na mira de um psicopata cruel. Mas, como se trata de Ta­­ran­­tino, o resultado não é mera citação ou paródia – ele consegue transcender os clichês e oferecer cenas que dialogam tanto com o cinema de horror quanto com o resto da sua própria obra.

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