Um pouco distante dos desenhos da televisão, mas ainda assim fiel ao espírito original, "Os Smurfs 2" introduz uma nova dupla de personagens, Vexy e Hackus, criações de Gargamel (Hank Azaria), assim como Smurfette, que foi feita para espionar os Smurfs mas acabou tornando-se uma deles. Tudo gira em torno do desejo do vilão Gargamel de conquistar uma fórmula especial do Papai Smurf e assim poder fabricar Smurfs, extrair a energia vital deles e fazer uma poção azul para tornar-se o soberano do mundo. Agora, ele é um mágico de fama internacional e se apresenta na França, onde desfila o seu mau humor. A ideia dele é mandar Vexy por um portal mágico para a vila dos Smurfs e sequestrar Smurfette, para que ela revele a fórmula secreta. Criados pelo belga Peyo, os Smurfs surgiram no final dos anos de 1950. Originalmente, suas aventuras se passavam na Idade Média, quando foram descobertos por dois cavaleiros. O primeiro filme (2011) e esse novo, porém, situam a trama no presente, numa espécie de universo paralelo. Para viajar de um mundo para outro, as criaturinhas azuis precisam de um cristal encantado. Quando viajaram a Nova York, no primeiro longa, conheceram o casal Patrick (Neil Patrick Harris) e Grace (Jayma Mays), que agora têm um filho chamado Azul (Jacob Tremblay). Como no desenho, as pequenas criaturas azuis têm nomes de acordo com sua característica mais marcante -- Gênio, Fominha, Habilidoso etc. Vivem em cogumelos e se vestem de branco, exceto o Papai, que usa roupas vermelhas. E não perdem a mania de substituir diversos verbos pela palavra "smurfs". Ao lado do padrasto de Patrick, Vitão (Brendan Gleeson), o casal vai ajudar Papai Smurf, o Desastrado, o Ranzinza e o Vaidoso, que vieram para esta dimensão para salvar Smurfette, que, por sua vez, se julga esquecida pelos companheiros e acaba tornando-se amiga de Vexy e Hackus, seus irmãos. A fama dos personagens no Brasil firmou-se na década de 1980, com o desenho exibido na televisão. Mas, desde sua criação, os Smurfs serviram a diversas leituras. Uma das mais interessantes os vê como comunistas --em sua sociedade há divisão do trabalho, não há classes sociais--, enquanto Gargamel seria o representante do Imperialismo. Já outras partem para o antissemitismo (Gargamel seria judeu) e o sexismo (a presença de poucas personagens femininas). Todas, porém, são refutadas pelo filho do criador dos personagens, que atualmente dirige o estúdio que leva o nome do pai.
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