Katy Perry dubla a Smurfete, na versão original do longa| Foto: Divulgação
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Cena do filme
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Responda rápido: quem são os Schtroumpfs? Fica mais fácil se forem, então, os Smurfs? Pois é, alguém teve a brilhante ideia de mudar o nome original das criaturinhas inventadas pelo desenhista belga Pierre "Peyo" Culliford, no final da década de 1950.

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Desde então, quando surgiram em quadrinhos, eles ganharam fama, a televisão, e agora, chegam ao cinema num longa, que estreia no Brasil em cópias dubladas e legendadas, nas versões convencionais e 3D (veja horários das sessões; atenção à data de validade da programação em cinza).

Como se sabe, Smurfs são criaturas azuis, como duendes, mas mais meigas, que vivem dentro de cogumelos, no meio de uma floresta onde "se sentir azul é uma coisa boa".

O maior inimigo da turma é o bruxo Gargamel, que no filme os expulsa de sua terra. Assim, Papai Smurf e alguns de seus filhotes vão parar em Nova York. Na cidade grande, depois de uma série de confusões, eles são obrigados a se apresentar ao casal Patrick (Neil Patrick Harris) e Grace (Jayma Mays, da série "Glee").

Mais do que causar estranhamento, são as criaturas azuis vindas de outro lugar, e que desconhecem a cidade grande, que estranham esse novo habitat. Tal qual "Um duende em Nova York" e "Encantada", os Smurfs desconhecem convenções e perigos. Mas, ao contrário dos humanos dos outros dois filmes, aqui eles são figuras quase míticas e minúsculas que precisam defender-se de perigos, tais como carros e gente.

"Os Smurfs" segue a linha recente de adaptações para o cinema de desenhos de sucesso, que combinam efeitos de computador com cenários e atores reais, como "Alvin e os Esquilos", "Zé Colméia" e até "Scooby Doo", também dirigido por Raja Gosnell, como este filme.

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Na década de 1980, alguns comentaristas políticos encontraram alguns paralelos entre os Smurfs e a utopia comunista. As criaturas vivem numa sociedade igualitária, dividem tudo o que produzem e cada um deles trabalha conforme suas habilidades. Nada mais surpreendente, então, que no século XXI os bichinhos azuis vão parar na capital do consumismo e se deslumbrem com o que veem.