Cinema
Confira informações deste e de outros filmes no Guia do JL.
Depois de amargar um primeiro filme que mais serviu como ponto de partida para o blockbuster Os Vingadores (2012) do que qualquer outra coisa, em Thor O Mundo Sombrio, que estreia neste fim de semana nos cinemas, o deus do trovão ganhou o seu devido espaço no universo cinematográfico Marvel (veja o serviço completo no Guia Gazeta do Povo).
Com desafios maiores do que no primeiro episódio, desta vez o drama do herói é mais intenso e convincente. Depois de pacificar os Nove Reinos do universo, Thor (Chris Hemsworth) e o reino de Asgard são ameaçados por um povo até então esquecido, os Elfos Negros, comandados por Malekith (Christopher Ecclestone). Com o objetivo de restaurar a escuridão, o vilão sai em busca de uma arma poderosa, mas que foi absorvida por acidente pela cientista Jane Foster (Nathalie Portman), que faz par romântico com Thor.
Inversão de papéis
Se nas histórias anteriores o deus nórdico teve de lutar contra o irmão adotivo Lóki (Tom Hiddleston), que tentou destruí-lo no primeiro filme e foi o pivô da ameaça alienígena que quase aniquilou a Terra em Os Vingadores, agora o herói terá de unir forças com o antigo inimigo para vencer Malekith. Essa inversão de papéis dá um tom mais forte ao drama vivido por Thor e também abre espaço para as várias cenas com Lóki, que, com seu sarcasmo e postura blasé se tornou um dos vilões mais adorados dos filmes da Marvel.
Dos acertos do filme anterior, Thor O Mundo Sombrio mantém o humor e a reconstituição apurada do reino de Asgard, que, além de se tornar mais vistoso, ganhou um espaço maior na trama. As sequências na Terra continuam importantes para o andamento do filme, mas as cenas no planeta não são tantas quanto na primeira produção. Esse acaba sendo mais um ponto positivo para o filme, que prioriza o universo fantástico do personagem e o coloca em primeiro plano. GGG