Ingressos
Os convites para a edição curitibana do Tim Festival, que acontece no dia 31 de outubro, na Pedreira Paulo Leminski (Rua João Gava, s/n.º), estão à venda desde segunda-feira (dia 3).
Este ano, as atrações são as bandas inglesas Hot Chip e Arctic Monkeys, a norte-americana The Killers e a cantora islandesa Björk.
Os ingressos custam R$ 60 e estão à venda na Fnac ParkShopping Barigüi e nas Livrarias Curitiba (Rua das Flores e shoppings Estação, Curitiba e Mueller).
Estudantes e idosos pagam meia-entrada. Clientes Tim têm direito a 20% de desconto na compra do primeiro par de ingressos.
Quatro garotos de 21 anos de idade, vestidos com camisetas e calças típicas de liquidações de grandes lojas de departamento, resquícios de acne nos rostos, empunhando seus instrumentos em frente a uma platéia de 80 mil pessoas, no maior festival do verão europeu.
Qualquer formação com apenas cinco anos de trajetória e dois álbuns na bagagem correria o risco de cometer o maior fiasco de suas breves vidas diante de tal cenário. Mas os amigos Alex Turner (vocal e guitarra), Jamie Cook (guitarra), Nick O'Malley (baixo) e Matt Helders (bateria), integrantes do fenômeno Arctic Monkeys, deram conta do recado com competência e sem o apoio de grandes aparatos sonoros ou cenográficos durante a apresentação realizada no início de julho, no festival de Roskilde, na Dinamarca.
A convite da produção do Tim Festival, evento que traz o quarteto inglês como uma das principais atrações da edição deste ano a banda passa por Curitiba a reportagem do Caderno G conferiu de perto a contagiante performance dos garotos no palco principal do festival dinamarquês, ocupado por ninguém menos do que o veterano The Who na noite anterior.
Em menos de 1 hora e 30 minutos, os Arctic Monkeys destilaram versões ainda mais rápidas e vibrantes de hits como "I Bet You Look Good on the Dance Floor", "When the Sun Goes Down", "Fake Tales of San Francisco", "Mardy Bum", "Fluorescent Adolescent", "Do Me a Favour", entre outras, limitando-se a lançar olhares tímidos à platéia, enquanto compartilhavam risadas entre si durante os intervalos das canções, provavelmente causadas por alguma piada interna.
Tocar com competência de gente grande e conseguir se divertir sem maiores dificuldades durante um megashow, ao mesmo tempo em que superam recordes de vendas no Reino Unido e nos EUA, talvez sejam os grandes méritos do Arctic Monkeys.
Formada em 2002, num subúrbio de Sheffield, Inglaterra, pelos vizinhos Alex e Jamie, a banda atingiu estatus de fenômeno em 2005, quando suas canções viraram febre na internet antes mesmo de o grupo contar com um contrato de gravadora.
No ano passado, com o lançamento do disco de estréia Whatever People Say I Am, That's What I'm Not, o quarteto conseguiu a façanha de vender mais de 360 mil cópias do disco em uma semana no Reino Unido, fato que se repetiu com o trabalho sucessor, Favourite Worst Nightmare, lançado em abril deste ano, que alcançou a marca de 85 mil discos vendidos no dia de seu lançamento.
Ao invés de assumirem a manjada postura de roqueiros bem-sucedidos e afetados, os quatro rapazes de Sheffield impressionam ao lidar com a fama repentina de maneira espontânea e despreocupada, agindo como qualquer garoto feioso de 21 anos. "Sim, concordo que tudo aconteceu muito rápido para nós e isso me preocupa um pouco. Mas ser famoso é bom, pois temos a oportunidade de ir a lugares onde nem imaginávamos e não precisamos encarar responsabilidades de adultos", conta o baterista da banda, Matt Helders, em uma entrevista concedida a um grupo de jornalistas brasileiros, minutos antes de subir ao Orange Stage, em Roskilde.
Quando indagado sobre as expectativas do grupo em relação às três apresentações que faz em solo tupiniquim no mês que vem a banda se apresenta no Rio de Janeiro no dia 26, em São Paulo no dia 28, e em Curitiba no dia 31 o baterista limitou-se a revelar seus conhecimentos em relação ao Brasil: futebol e Bonde do Rolê.
"Conheci uma banda brasileira, que mistura batidas de funk com rock. Eles cantam coisas que ninguém consegue entender, mas o show é bem divertido", explica Helders, referindo-se ao trio curitibano Bonde do Rolê e rindo ao não conseguir pronunciar o nome.
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