Quem vê Seu Jorge no palco, cantando crônicas sobre os personagens das comunidades carente do país e falando gírias das periferias, talvez não imagine que o cantor também é um empresário que acompanha obsessivamente o mercado financeiro. “Gosto de estudar a macroeconomia, a coisa em grande escala para poder entender o todo”, disse. Desde 2013, o cantor é um dos sócios da cervejaria Karavelle, que tem três unidades em São Paulo e produz oito modalidades de cerveja artesanal. “Como um bom brasileiro, sou cervejeiro. A cerveja artesanal é um passo além, é uma bebida que tanto pode acompanhar uma refeição quanto pode cumpri o papel primordial da cerveja, que é deixar as pessoas felizes”, afirma.

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“Petralhas”

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Seu Jorge é um dos artistas brasileiros que assumem um posicionamento político claro e não perde a chance de criticar os últimos governos do PT. “Nós [a classe artística] temos que fazer parte não apenas da industria do entretenimento, mas falar de uma maneira direta à consciência das pessoas que acreditam no nosso trabalho” afirma. “Lamento muito a estagnação em que o Brasil mergulhou. A década passada era muito importante pela visibilidade que o país alcançou, mas não conseguimos administrar a oportunidade por má gestão e pela mazela da corrupção”, conclui.

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