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Acadêmicos da Realeza durante desfile em 2014. Em 2015, homenagem é a Fernando de Ogum | Henry Milléo/Gazeta do Povo
Acadêmicos da Realeza durante desfile em 2014. Em 2015, homenagem é a Fernando de Ogum| Foto: Henry Milléo/Gazeta do Povo

A busca da felicidade, o espaço público nas cidades, a origem do povo cigano, a formação das religiões afro-brasileiras e uma homenagem a Fernando de Ogum são os temas dos enredos das Escolas de samba do Grupo A de Curitiba.

Campeã do ano passado, a tradicional Mocidade Azul leva à avenida um enredo que fala busca da felicidade por meio da desaceleração da rotina.

"É sobre a vida corrida que a gente leva. A sensação que não vai dar tempo de fazer o que a gente quer, escravos do relógio, dos aparelhos digitais", explica o carnavalesco Ricardo Garanhani.

"O enredo é um sinal de alerta, para aproveitar o tempo, buscar a felicidade nas coisas simples", avalia.

Já a vice-campeã do ano passado, Acadêmicos da Realeza, faz uma homenagem ao advogado e cartorário Fernando Guimarães, também conhecido como Fernando de Ogum, criador do Terreiro do Pai Maneco e falecido em 2012. "O enredo vai trazer a Curitiba da década de 1940 até a atual, e o Fernando e sua família tiveram uma grande influência na história da cidade", explica o diretor de carnaval da escola, Márcio Marins.

Representante do Boqueirão, a Leões da Mocidade aposta em tema histórico, a trajetória do povo cigano desde a sua origem no Egito antigo até a chegada ao Brasil.

"É um enredo bonito. A escola vem forte neste ano", acredita o presidente Valmir Alves.

A mais antiga

Escola mais antiga da cidade, fundada em 1948, a vermelho e branca de Santa Quitéria aposta em um tema ligado as religiosidade afro-brasileira.

"É um tema corajoso ligada ao misticismo. A Embaixadores sempre procurou dar u espaço às críticas sociais e manifestações culturais da nossa comunidade", disse o presidente da Escola sal D'Ávila.

Estreante no Grupo A, a Imperatriz da Liberdade, do Sítio Cercado, celebra a praça pública como o espaço ideal para o encontro das pessoas e discussão de ideias.

"Cantamos as praças de Curitiba e do mundo. Historicamente, a praça é um lugar muito importante, um espaço para festas e celebrações populares", disse Jéferson Pires, presidente da escola e um dos compositores do samba enredo.

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