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Duas denúncias atingiram o governo estadual ontem:

A primeira aponta que o governo estadual, por meio do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), estaria concedendo licenças irregulares para a retirada de araucárias e imbuias, com o argumento de que estavam secas ou podres, e o corte de vegetação com a justificativa de que se tratava de mata em estágio inicial de recuperação, enquanto o Ibama considera a área como original. O IAP nega que tenha autorizado o corte de espécies ameaçadas – à exceção do limite legal de 15 metros cúbicos para uso próprio – e afirma que as licenças concedidas estavam embasadas na interpretação jurídica em vigor.

A segunda denúncia questiona a aplicação de US$ 8 milhões do Banco Mundial no programa PRbio, que estaria priorizando a restauração de áreas já exploradas em detrimento da preservação da mata nativa. Assim, a conservação da biodiversidade, que seria a proposta original do programa, estaria desviada. O governo estadual confirma a ação, mas alega que o foco do programa é realmente a recuperação e que as metas do programa estão sendo atingidas, embora com um pequeno atraso.

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