Guilhermina Guinle no papel da socialite Alice, em "Paraíso Tropical"| Foto: Reprodução www.globo.com/paraisotropical

A comédia Antes Só do Que Mal Casado estréia hoje e fala sobre um solteirão convicto, Eddie Cantrow (Stiller), que, aos 40 anos, não tem mais tanta certeza do quanto ainda pode curtir a vida sozinho. A dúvida fica ainda maior quando conhece a loiraça Lila (Malin Akerman) e, depois de seis semanas de um namoro cinematográfico, decide casar para evitar que ela seja mandada por sua empresa para Roterdã, na Holanda.

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Depois do casamento, Cantrow acaba descobrindo que a garota tem um apetite sexual fora do comum, gosta de cantar junto com o rádio, é ex-viciada em cocaína e (surpresa!) pode emitir gases fantásticos.

O casal se manda para Cabo, no México, a fim de curtir a lua-de-mel. Lá, a frustração de conhecer Lila na intimidade se torna ainda maior ao encontrar Miranda (Michelle Monaghan), uma morena linda, com senso de humor, brincalhona e sexy.

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Embora as duas mulheres sejam símbolos de beleza, o filme não resiste à tentação de facilitar a vida do espectador. Afinal, não é complicado torcer pela morena delicada (cuja intimidade não se conhece) e querer que a loira vulgar se exploda.

Ao contrário do que se pode imaginar, a escatologia típica dos irmãos-diretores Peter e Bobby Farrelly (de Quem Vai Ficar com Mary?) não aparece muito em Antes Só do Que Mal Casado – a não ser na cena em que Lila urina nas costas de Eddie para aliviar a queimadura de uma água-viva. Fora essa, o filme é até comportado e pode ser divertido. Ainda mais se as expectativas forem (bem) baixas. GGG