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O Cine Novo Batel apresenta uma retrospectiva dedicada a um dos nomes mais importantes do cinema francês em todos os tempos, Eric Rohmer.

Hoje com 86 anos, o diretor se tornou conhecido por trabalhar com histórias em que "nada acontece" – a não ser discussões sem fim sobre temas como amor e traição. Nessa qualidade reside o maior de seus fascínios e o pior de seus defeitos. Para quem não admira seu trabalho, ele não passa de mais um cineasta francês entediante.

A mostra começou ontem com Amor à Tarde e segue até o final de julho apresentando um filme por semana: O Amigo da Minha Amiga (de 6 a 12 de julho), O Casamento Perfeito (de 13 a 19) e A Colecionadora (de 20 a 26).

Com sessões diárias às 21h15, Amor à Tarde (1972) é o derradeiro capítulo na série que Rohmer chamou de Contos Morais, iniciada por A Padeira do Bairro (1963). Os títulos não obedecem uma seqüência e são independentes entre si.

Na história, Frédéric é um profissional bem-sucedido que tem um casamento tranqüilo com uma professora que espera o segundo filho do casal. Embora crie fantasias com outras mulheres, ele nunca pensou em colocá-las em prática. Até o dia em que Chloé (interpretada pela atriz Zouzou), a ex-amante de seu amigo, passa a visitá-lo no escritório – sempre à tarde, como sugere o título – tentando seduzi-lo. Frédéric enfrenta então o dilema de trair ou não sua mulher.

Rohmer pode não ser tão conhecido quanto seus contemporâneos François Truffaut (1932 – 1984) e Jean-Luc Godard, mas é igualmente cultuado.

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