Memórias do Subterrâneo é a primeira de uma série de cinco espetáculos que farão temporada no Teatro Cleon Jacques até o final de 2007. As montagens foram aprovadas pelo Edital de Teatro e Circo e de Residência em Dança de 2006, da Fundação Cultural de Curitiba. "Retomamos o espaço com uma programação anual já definida. A intenção é realizar uma triagem de companhias profissionais com um trabalho experimental, mas sólido, de modo a recuperar o prestígio do Cleon Jacques", diz Beto Lanza.
A montagem de Emerson Rechenberg já fez cinco temporadas em Curitiba desde sua estréia, em 2005. Também participou de festivais no interior do estado e cumpriu três meses de exibições em São Paulo.
Rechenberg considera a adaptação do conto homônimo de Dostoievski a mais completa que já fez. Levou oito meses testando frase por frase com o primeiro ator da montagem, Nawbert Cordeiro (que recebeu o Prêmio Gralha Azul de 2005 pela atuação).
Agora, quem encarna o ermitão irônico, suscetível e rancoroso, fechado em um mundo à parte, é Ade Zanardini. Ao encenar o monólogo, ele é fiel ao texto do autor russo. "Não mudei palavra nenhuma, apenas enxuguei alguns trechos para obter um espetáculo de pouco mais de uma hora", conta Rechenberg.
Para o diretor, a temporada no Cleon Jacques tem significação especial. "Fui aluno de Cleon na faculdade (no Curso Superior de Artes Cênicas do Centro Cultural Teatro Guaíra/PUC, atual Faculdade de Artes do Paraná). Além disso, foi aqui que apresentei Colônia Penal, em 2001", conta.
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