O dia não será fácil para cerca de 110 dos mais de mil alunos que cursam aulas na 25.ª Oficina de Música de Curitiba. Hoje será a vez deles. Os aprendizes irão demostrar o que aprenderam em pouco mais de dez dias de atividades intensas com os respectivos mestres, em dois concertos que encerram a fase de música erudita e antiga. De noite, uma apresentação dos DJs Cassianito, Fabio Bá e Castor dará continuidade à oficina de música eletrônica, iniciada anteontem.
O concerto das 19 horas, no Clube Concórdia, irá apresentar o trabalho desenvolvido pelos professores Carlos Harmuch, Nicolau de Figueiredo e Marília Vargas. O programa do espetáculo conta com a execução de trechos das óperas Rinaldo, de Georg Friedrich Händel; Calisto, de Francesco Cavalli; e LIncoronazione di Poppea, de Claudio Monteverdi. Na apresentação, 28 alunos atuam como solistas e os demais integram o coro. Entre os participantes, destaque para Itauana Ciribelli, de Fortaleza (CE), que esteve entre as finalistas da última edição do programa Fama (Globo), e o paulista Danilú, revelação do Programa Raul Gil.
Às 21 horas, no Canal da Música, o maestro português Osvaldo Ferreira dirige o concerto de encerramento da fase erudita da 25.ª Oficina de Música de Curitiba. O concerto será promovido por uma orquestra sinfônica integralmente formada por cerca de 80 alunos, contando com as participações do violinista chinês Yang Liu e o violoncelista russo Pjotr Meshvinski. No repertório, estão a Sinfonia n.º 4 em Fá Menor, de Pytor Ilyich Tchaikovsky, e o Concerto Duplo para Violino e Violoncelo, de Johannes Brahms.
Eletrônica
A oficina de música eletrônica, inaugurada na edição passada da Oficina de Música, voltou à grade do evento neste ano. Às 23 horas de hoje, no Sunrise Café, será possível acompanhar a apresentação do DJ Cassianito e seus projetos Maniac Elephant Live e Maniac Contact Live. O DJ destaca-se pela mistura de timbres psicodélicos, graves e exploração dos breaks (intervalos), gerando efeitos de antecipação na pista de dança.
"Toda a noite será dedicada ao psytrance", adianta o diretor artístico da fase, James Pedrozo. O especialista define psytrance como um gênero derivativo do techno, priorizando uso de sons psicodélicos para suscitar ambiências e progressões que resultam em um clímax. Um dos momentos mais aguardados da curta fase eletrônica, que se encerra na próxima sexta-feira, será o brasiliense Nego Moçambique, que toca amanhã à noite. "Ele é quase um produtor musical que apresenta seu trabalho ao vivo", afirma Pedrozo, em referência à técnica de Moçambique, que cria música diretamente a partir de um computador.
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