Após Tudo Se Ilumina, Jonathan Safran Foer, hoje com 29 anos e casado com a também escritora Nicole Krauss, passou a ser comparado a Philip Roth, Salman Rushdie, Kurt Vonnegut e ao cineasta Todd Solondz. Pertence à "turma Mc-Sweeney", de Dave Eggers.
Com o que faturou com o livro, comprou uma mansão de US$ 6,75 milhões em Nova Iorque. Mesmo assim (ou até por isso), é das figuras mais atacadas nos EUA, tanto por parte da imprensa quanto por blogueiros. O semanário New York Press, por exemplo, o colocou em lugar de destaque numa lista dos "50 nova-iorquinos mais repulsivos".
Safran Foer chegou a dizer, em entrevista, que se considera o mais odiado escritor de seu país. "Disse mais como uma brincadeira. Não encaro como um grande problema. Isso sempre acontece nos EUA."
Quando escrevia Tudo Se Ilumina, Safran Foer trabalhava como recepcionista de uma loja. "Para mim, há dois tipos de escritores: aqueles que sempre souberam que iriam ser escritores, mantinham diários quando eram crianças, passavam a noite lendo quando deveriam estar dormindo; e há o outro tipo, de crianças como eu, que assistiam à TV, passavam os dias pelo bairro, escreviam bobagens sobre o que vinha à mente. Só fui realmente me envolver com literatura pouco antes de entrar na faculdade, quando percebi como os livros podem ser abrangentes, flexíveis, como poderiam ser o que você quisesse que eles fossem." (TN)