Saiba mais sobre o autor
- O comitê justificou a premiação por se tratar de "um autor de novas aberturas, aventura poética e êxtase sensual, explorador de uma humanidade além e abaixo da civilização reinante".
- Le Clézio é um dos escritores franceses modernos mais traduzidos no exterior. Publicou seu primeiro romance aos 23 anos, e é considerado um autor de vanguarda por causa do tratamento experimental que dá ao romance.
- Nasceu em Nice, em abril de 1940, e se formou no equivalente ao curso clássico antes de cursar estudos universitários na Grã-Bretanha e no Instituto de Estudos Literários de Nice. Em 1964, obteve o mestrado na Universidade de Aix-en-Provence.
- Chamou a atenção já em seu primeiro romance, "Le Procès-Verbal" , de 1963, que recebeu o prêmio Theophraste Renaudot. O livro já trazia um dos seus temas centrais, a passagem entre pensamentos comumente aceitos para estados extremos da mente.
- Em seguida, Le Clézio publicou outros livros que descreviam crises, como a coleção de contos "La Fièvre" (1965) e "Le Déluge" (1966), em que apontava para a perturbação e o medo predominantes nas grandes cidades ocidentais.
- As constantes viagens de Le Clézio se refletem na ambientação de seus livros, e sua consagração definitiva como romancista veio com "Désert" (1980), que lhe rendeu um prêmio da Academia Francesa. A obra contém alusões a uma cultura perdida no deserto norte-africano, contrastando com uma descrição da Europa vista pelos olhos de imigrantes indesejados.
- Entre as obras mais recentes de Le Clézio está "Ballaciner" (2007), um ensaio profundamente pessoal sobre a história do cinema e sua importância na vida do escritor, desde os projetores a manivela da infância, o culto ao cinema na adolescência do autor e suas incursões adultas sobre a arte cinematográfica desenvolvida em partes remotas do planeta.
- Um novo livro, "Ritournelle de la faim", acaba de ser lançado.
Fontes: Reuters e www.nobel.org
O escritor francês Jean-Marie Gustave Le Clézio ganhou o prêmio Nobel de literatura de 2008, disse o comitê do prêmio na quinta-feira.
A academia sueca, que escolhe o vencedor do prestigioso prêmio de 10 milhões de coroas suecas (US$ 1,4 milhão), elogiou Le Clézio por suas novelas cheias de aventura, seus ensaios e sua literatura infantil.
A academia disse, em um comunicado, que Le Clézio é um autor "de novos começos, de aventura poética e êxtase sensual, explorador da humanidade além e abaixo da civilização atual".
Todos os prêmios Nobel, exceto um, foram criados no testamento do magnata Alfred Nobel e são entregues desde 1901. O Nobel de economia foi criado pelo banco central sueco em 1968.
Saiba mais a respeito desse autor:
# O comitê justificou a premiação por se tratar de "um autor de novas aberturas, aventura poética e êxtase sensual, explorador de uma humanidade além e abaixo da civilização reinante".
# Le Clézio é um dos escritores franceses modernos mais traduzidos no exterior. Publicou seu primeiro romance aos 23 anos, e é considerado um autor de vanguarda por causa do tratamento experimental que dá ao romance.
# Nasceu em Nice, em abril de 1940, e se formou no equivalente ao curso clássico antes de cursar estudos universitários na Grã-Bretanha e no Instituto de Estudos Literários de Nice. Em 1964, obteve o mestrado na Universidade de Aix-en-Provence.
# Chamou a atenção já em seu primeiro romance, "Le Procès-Verbal" , de 1963, que recebeu o prêmio Theophraste Renaudot. O livro já trazia um dos seus temas centrais, a passagem entre pensamentos comumente aceitos para estados extremos da mente.
# Em seguida, Le Clézio publicou outros livros que descreviam crises, como a coleção de contos "La Fièvre" (1965) e "Le Déluge" (1966), em que apontava para a perturbação e o medo predominantes nas grandes cidades ocidentais.
# As constantes viagens de Le Clézio se refletem na ambientação de seus livros, e sua consagração definitiva como romancista veio com "Désert" (1980), que lhe rendeu um prêmio da Academia Francesa. A obra contém alusões a uma cultura perdida no deserto norte-africano, contrastando com uma descrição da Europa vista pelos olhos de imigrantes indesejados.
# Entre as obras mais recentes de Le Clézio está "Ballaciner" (2007), um ensaio profundamente pessoal sobre a história do cinema e sua importância na vida do escritor, desde os projetores a manivela da infância, o culto ao cinema na adolescência do autor e suas incursões adultas sobre a arte cinematográfica desenvolvida em partes remotas do planeta.
# Um novo livro, "Ritournelle de la faim", acaba de ser lançado.
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