Christa Wolf, uma das escritoras mais celebradas da Alemanha por suas descrições da vida no antigo Leste comunista, morreu, nesta quinta-feira, em Berlim aos 82 anos. Marxista comprometida na juventude, Wolf centrou seus romances - como "Divided Heaven", "Cassandra" e "The Quest for Christ T." - na vida do Estado socialista, explorando seus ideais e o papel do indivíduo. Mais tarde, teve a imagem comprometida pelas revelações de que colaborou com a polícia secreta. Ela ficou cada vez mais crítica com relação à Alemanha Oriental e se uniu ao coro de pedidos por reforma em 1989, que acabaram levando à queda do Muro de Berlim. Wolf esperava, no entanto, que ainda pudesse haver um futuro independente para o Estado, adotando uma forma mais humana de socialismo. Depois da reunificação alemã, Wolf foi criticada por não ter sido mais crítica à repressão da Alemanha Oriental e por ter deixado o Partido Socialista Unificado apenas em 1989. Também foram divulgados detalhes de como ela passou informações à polícia secreta Stasi entre 1959 e 1962, que prejudicaram sua reputação, uma vez que ela própria escrevia sobre estar sob vigilância.
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