Para quem nunca ouviu as composições do maestro francês, faço um pequeno roteiro, que imagino, facilitará o contato com uma obra tão densa.

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Começaria com seus trabalhos mais sedutores.

Sur Incises, obra para três pianos, três harpas e três percussionistas, de 1996-98, é um exemplo da criatividade e da imaginação tímbrica do autor e uma excelente porta de entrada nesta importante produção.

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Seguiria com Messagesquissem, para sete violoncelos, composta entre 1976 e 77, e com Rituel, uma homenagem ao músico italiano Bruno Maderna (para orquestra, composta em 1977).

Daí viriam os grandes “clássicos” do autor: Le Marteau Sans Maître (“O Martelo Sem Mestre”, baseada em poemas de René Char, composta entre 1953 e 1955 ), para mezzo-soprano, flauta em sol, violão, vibrafone, xylorimba, percussão e viola; e a Sonata N.º 2 para piano solo.

E terminaria com algumas de suas últimas obras-primas: Répons (para 2 pianos, harpa, vibrafone, glockenspiel, cymbalum, orquestra e sons eletrônicos, composta entre 1980 e 1984) e Dérive 2 (para 11 instrumentos, na versão final de 2006).

Não é música simples de se ouvir. Mas é absolutamente fascinante. (OC)