DVDs
Breaking Bad A Série Completa Edição de Colecionador
(EUA, 2008-2013). 21 DVDs, 2.952 minutos. Sony Pictures, R$ 399.
Papai Noel chegou no meio do ano para os fãs de Breaking Bad. A coleção completa da série em Blu-ray tem extras em quantidade à altura da obsessão que caracteriza quem acompanhou a trama na tevê por seis anos.
Parte desse material já saiu nos lançamentos de cada temporada, como cenas excluídas dos episódios, erros de gravação e comentários do elenco e da equipe técnica. Mas, cientes do culto à série que não parava de crescer, os produtores dedicaram muito trabalho a mais atrações extras, criando um monte de curtas bacanas, alguns apenas para mostrar segredos de uma única cena.
Só o material bônus da terceira temporada chega a dez horas. Quem quiser ver todos os 62 episódios e também os extras do box precisa reservar quatro dias para encarar a maratona de mais de 90 horas.
A caixa atrai dois tipos de público: aquele que viu alguma coisa do seriado, gostou e quer conhecer a história toda, e o fanático, que já viu tudo entre 2008 e 2013 e precisa de mais uma dose. Para o iniciado, a ordem é abrir o box e ir direto ao disco bônus Sem Meias Medidas: Criando a Temporada Final de Breaking Bad. A ordem do produtor Vince Gilligan foi espalhar pequenas equipes de documentaristas pelo set de gravação na última temporada, com liberdade para registrar o que bem entendessem.
Nunca uma série de tevê foi tão esmiuçada. Para quem ainda busca entender o fascínio que Breaking Bad exerce nos fãs, provavelmente ver a primeira temporada será suficiente. Nela é desenhada a base para a saga do professor de química que se transforma num grande produtor de metanfetamina e sua relação com tipos curiosos, sejam traficantes ou não. É comum dizer que a série é como uísque, um "gosto adquirido". Não fisga o espectador em um ou dois episódios. Leva um tempinho para a percepção de que Breaking Bad não se parece com nenhuma outra série na tevê.
Elenco
Bryan Cranston talvez nunca se livre do papel de Walter White, o professor com câncer incurável que decide garantir o futuro de sua família com o dinheiro das drogas. É a interpretação de Cranston, com nuances de raiva, tristeza e euforia, que cativa o espectador. Ajuda muito Aaron Paul, no papel de um aluno de White que se torna seu assistente e cúmplice. Cranston e Paul, ambos ganhadores do Emmy, trabalharam em uma série que desprezou os limites de bom-mocismo consagrados na tevê até então.
Por que a direita brasileira vê na eleição de Trump um impulso para o seu plano em 2026
Bolsonaro prevê desafios para Lula, seja com vitória de Trump ou Kamala; assista ao Entrelinhas
Trump e Kamala empatam na primeira urna apurada nas eleições dos EUA
As eleições nos EUA e o antiamericanismo esquerdista