Destaques
Saiba quais longas-metragens integram a mostra competitiva do 2º Olhar de Cinema Festival Internacional de Curitiba:
74 (Istiaadat Li Nidal), Líbano: Direção de Raed Rafei e Rania Rafei. Ficção/documentário. Estreia na América do Sul.
APE, Estados Unidos: Direção de Joel Potrykus. Ficção. Estreia na América do Sul.
Boa Sorte, Meu Amor, Brasil: Direção de Daniel Aragão. Ficção.
Cama de Gato, Portugal: Direção de Filipa Reis e João Miller. Ficção/Documentário.
Documentarian, Letônia: Direção de Ivars Zviedris. Documentário. Estreia na América do Sul.
Esse Amor Que Nos Consome, Brasil: Direção de Allan Ribeiro. Ficção.
Halley, México: Direção de Sebastian Hofmann. Ficção. Estreia na América do Sul.
Leviathan, Reino Unido: Direção de Véréna Paravel e Lucien Castaing-Taylor. Documentário experimental. Estreia no Brasil.
Los Mejores Temas, México: Direção de Nicolás Pereda. Experimental.
Posas (Shackled), Filipinas: Direção de Lawrence Fajardo. Ficção. Estreia na América do Sul.
Rocker, Romênia: Direção de Marian Crisan. Ficção. Estreia no Brasil.
Em 2012, a primeira edição do Olhar de Cinema Festival Internacional de Curitiba lotou as salas do Espaço Itaú provou que existe um público interessado em filmes de caráter autoral o sucesso foi tamanho que muita gente se frustrou por não conseguir espaços nas sessões. Neste ano, a segunda edição do evento, que começa no dia 6 de junho, com exibições novamente no Itaú e também na Cinemateca de Curitiba, chega mais amplo: ganhou uma sala com 200 lugares (fora as outras duas, de 100 lugares no Itaú) e vai durar dois dias a mais (nove no total). Os ingressos custarão de R$ 1 a R$ 5, e serão vendidos nos locais de exibição, antecipadamente, a partir do dia 28 deste mês.
"Aumentamos em 30% a capacidade dos espectadores, e também o número de dias. Foram formas que encontramos de acomodar melhor os filmes e as pessoas", diz o diretor artístico do festival, Antônio Júnior. A boa receptividade, além de auxiliar na busca por patrocínio, fez com que a equipe do Olhar de Cinema recebesse um número maior de filmes para análise: 1.960 títulos contra 1.540 no ano passado.
Foco
Para a programação da segunda edição, o foco foi em filmes inéditos no Brasil. "Isso é bacana, porque é uma oportunidade de estrear aqui em Curitiba", destaca Júnior.
Entre os destaques da programação está o documentário Leviathan, do Reino Unido, que será exibido pela primeira vez no Brasil. Muito comentado no exterior, selecionado para os festivais internacionais de Nova York e Milão, o filme, dirigido por Lucien Castaing Taylor e Véréna Paravel, mostra o perigoso mundo da pesca comercial. Outro título que deve atrair o público é o mexicano Halley, um terror independente que esteve na mostra oficial dos festivais de Sundance e Rotterdam (Holanda) deste ano. Na competitiva internacional há também dois longas-metragens brasileiros: Boa Sorte, Meu Amor, antirromance que participou do 45.º Festival de Brasília, e Esse Amor Que Nos Consome, mistura de ficção e documentário baseado na história da companhia de dança afro-brasileira Rubens Barbot.
Mostras
Além da mostra internacional, o festival terá sessões de curtas-metragens internacionais, nacionais, longas brasileiros, e as mostras Olhar Retrospectivo, que homenageará o cineasta gaúcho Carlos Reichenbach (morto no ano passado) e Foco Alemanha, dedicada a filmes alemães que retratam Berlim antes e depois da queda do muro em 1989.
Programe-se
Olhar de Cinema Festival Internacional de Curitiba
De 6 a 14 de junho no Espaço Itaú de Cinema (R. Comendador Araújo, 731) e na Cinemateca de Curitiba (R. Pres. Carlos Cavalcanti, 1.174 São Francisco). Os ingressos custam R$ 5 e
R$ 2,50 (meia-entrada) e R$ 1 (para as mostras de curta-metragem), e serão vendidos a partir do dia 28 nos locais de exibição. Mais informações em olhardecinema.com.br.