Noite de longas-metragens brasileiros

O sétimo dia do Olhar de Cinema – Festival Inter­nacional de Curitiba exibe hoje três longas-metragens brasileiros que merecem atenção.

Riocorrente, em cartaz às 21h30, dentro da mostra Outros Olhares, no Espaço Itaú 3, é o primeiro longa de ficção assinado pelo cineasta Paulo Sacramento, do premiadíssimo documentário O Prisioneiro da Grade Ferro (2003).

Vencedor dos prêmios de melhor fotografia (de Aloysio Raulino, falecido em 2013) e edição (para Idê Lacerda e Paulo Sacramento) no Festival de Brasília do ano passado, Riocorrente tem, no centro da trama, que se passa em São Paulo, um triângulo amoroso formado pelo jornalista Marcelo (Roberto Audio), o ex-ladrão de carros Carlos (Lee Taylor ) e Renata (Simone Iliescu). A exibição de hoje será seguida de debate.

Experimental

Aquilo Que Fazemos com as Nossas Desgraças, do cineasta e artista plástico curitibano Arthur Tuoto, é uma obra experimental, já apresentada na mostra de Tiradentes deste ano, que se apropria de sons e imagens dos mais diversos suportes para criar uma espécie de fábula sobre a condição humana a partir de uma perspectiva desoladora.

O filme de Tuoto, integrante da mostra Outros Olhares, terá a sua segunda e última sessão, às 18h45, na Cinemateca. No mesmo espaço será exibido, às 20h15, o longa musical pernambucano Amor, Plástico e Barulho, de Sérgio Oliveira e Renata Pinheiro.

O filme deu a Maeve Jinkings o prêmio de melhor atriz no Festival de Brasília, por seu desempenho no papel de Jaqueline Carvalho, uma cantora brega em declínio. Ela é o outro lado da moeda de Shelly, uma garota que sonha em se tornar estrela da música. O personagem deu a Nash Laila o troféu Candango de melhor atriz coadjuvante. A direção de arte, assinada por Dani Vilela, também foi premiada.