"Este livro é uma droga!!!, magnífico, mas ainda assim uma droga!!!". Assim, tem início o texto de Paulo Scotti para a orelha do livro A Fila sem Fim dos Demônios Descontentes, estréia poética da carioca Bruna Beber, de 22 anos (7 Letras, 79 págs, R$ 18). A frase pode ser usada para definir outro lançamento da 7 Letras, A Casa das Coisas que Não se Dizem, do também jovem e poeta Michel Klejnberg (79 págs., R$ 18). Isto não quer dizer que os dois livros sejam ruins. Pelo contrário, a frase de Scott faz um elogio à coragem dos dois iniciantes, que não se intimidam em publicar poemas visce-rais e inconformistas, sob a pena de escorregar em sobras de imaturidade pueril. Bruna fala de amor, entre outros temas, e utiliza como principais referências o Rio de Janeiro, a música e a literatura ("Neil Young", "John Cage" e "Maiakovski" são títulos de alguns de seus poemas). O próprio Klejnberg revela que o livro são quase 80 páginas sobre si mesmo seus amores, seus amigos, suas crenças, suas dúvidas. Enfim, há muita vitalidade na obra dos dois jovens poetas mas isso não passa de começo.
Prejuízo recorde ressalta uso político e má gestão das empresas estatais sob Lula 3
Moraes enfrenta dilema com convite de Trump a Bolsonaro, e enrolação pode ser recurso
Carta sobre inflação é mau começo para Galípolo no BC
Como obsessão woke e negligência contribuíram para que o fogo se alastrasse na Califórnia