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O argentino Rafael Spregelburd atua no monólogo escrito por ele, com influências pop | Divulgação
O argentino Rafael Spregelburd atua no monólogo escrito por ele, com influências pop| Foto: Divulgação

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Confira as peças de hoje, todas às 19 horas, que ainda têm ingressos disponíveis, com valor de R$ 60 e R$ 30 (meia-entrada):

A Arte da Comédia

Teatro Positivo – Grande Audi­­­­tório (R. Prof. Pedro Viriato Pari­­­­got de Souza, 5.300), (41) 3317-3283.

BR Trans

Teatro do Paiol (Lgo. Guido Viaro, s/nº), (41) 3213-1340.

Sexo, Drogas e Rock’n’roll

Guairão (R. Conselheiro Laurindo, s/nº – Centro), (41) 3304-7982. Hoje, às 19h, e amanhã às, 21h. Poucos ingressos.

Spam

Teatro da Reitoria (R. XV de No­­­vembro, 1.299), (41) 3360-5066. Em espanhol, com legendas. Hoje, às 19h, e amanhã, às 21h.

O Festival de Teatro apresenta duas estreias hoje à noite. Sexo, Drogas e Rock’n’Roll traz Bruno Mazzeo em seis facetas diferentes, num monólogo que promete muita verve em cena. Havia poucos ingressos disponíveis até o fechamento desta edição.

A outra é do argentino – e pop star teatral – Rafael Spregelburd. Spam é sua segunda colaboração com o cunhado, o músico Zpyce, que cria instrumentos a partir de sucata industrial. A obra, um monólogo de Spregelburd recheado com muita música, no que ele chama de "ópera falada", procura inverter as noções do que é real ou virtual.

Na trama, um professor italiano – a peça foi estreada por ele em Nápoles, com um ator local – responde a um desses spams absurdos que solicitam uma conta bancária para que alguém no sudeste asiático possa esconder um dinheiro procurado pela máfia. O personagem fornece sua conta, e, incrivelmente, recebe o dinheiro prometido. Na esteira, porém, chega a máfia malásia em busca de seus rendimentos.

"É como se fosse uma radionovela policial ao vivo, mas que não teria tanto interesse pelo rádio. Os instrumentos usados em cena são muito vistosos, feitos com pedaços de motor ou até usados debaixo d’água", contou o autor, diretor e ator à Gazeta do Povo.

A brincadeira com o mundo virtual e a economia globalizada surgiu numa temporada na Itália, justo quando aquele país entrava em sua grave crise financeira. Falava-se muito no fim do euro e do capitalismo. "Faço uma sátira disso, porque a ideia de apocalipse é muito útil ao poder para assustar as pessoas e garantir que nada mude."

A história contada – a paixão de Spregelburd é contá-las – não é linear. Os capítulos são sorteados em cena e se conformam à confusão do protagonista, que bateu a cabeça e perdeu a memória.

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