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Uma professora e um grupo de estudantes de arquitetura investigam o patrimônio do Rio em Concreto Armado | Paula Kossatz/Divulgação
Uma professora e um grupo de estudantes de arquitetura investigam o patrimônio do Rio em Concreto Armado| Foto: Paula Kossatz/Divulgação

Programe-se

23º Festival de Teatro de Curitiba

Concreto Armado

Teatro do Paiol (Lgo. Guido Viaro, s/nº, Prado Velho), (41) 3213-1340. Dias 26 e 27, às 21 horas. R$ 60 e R$ 30 (meia-entrada). Classificação indicativa: 14 anos. Mostra oficial: R$ 60 e R$ 30 (meia-entrada). Ingressos à venda nos shoppings Mueller, ParkShopping Barigüi e Palladium e pelo site www.festivaldecuritiba.com.br.

Fringe

Confira algumas dicas da mostra paralela:

O Pelicano (Belo Horizonte)

A Fabrika (R. Fernando Amaro, 154, Alto da XV), (41) 3362-5535. Direção de Luiz Paixão. R$ 40 e R$ 20 (meia-entrada). Hoje, às 21h30; amanhã, às 13 horas e sexta-feira, às 21h30. Classificação indicativa: 14 anos.

O Pastelão e a Torta

Sala Londrina – Memorial de Curitiba (Lgo. da Ordem), (41) 3322-1525. Mostra Espírito Santo em Cena. Hoje, às 20 horas. Entrada franca com retirada de ingresso uma hora antes. Classificação indicativa não informada.

Uma Vez Nada Mais

Teatro José Maria Santos (R. Treze de Maio, 655 – Centro), (41) 3304-7982. Mostra Baiana. R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada). Hoje, às 21 horas, e amanhã, às 18 e 21 horas. Classificação indicativa não informada.

O Que Restou do Sagrado

Casa Hoffmann (R. Claudino dos Santos, 58), (41) 3321-3232. Supervisão de Ricardo e Rogério Blat. Hoje, às 13 horas; amanhã, às 16 horas, e sexta-feira, às 19 horas. R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada). Classificação indicativa: 16 anos.

Programação

Consulte a programação completa do Festival de Teatro de Curitiba

Existem várias formas de tratar da realidade no teatro. A companhia carioca Inominável escolheu imergir nas questões da cidade do Rio de Janeiro para sua nova estreia, Concreto Armado, que acontece hoje no Teatro do Paiol, dentro da mostra principal do Festival de Curitiba – o grupo participou, nos dois últimos anos, da mostra paralela Fringe. Na semana que vem, eles iniciam uma temporada de um mês no Sesc Copacabana com o espetáculo.

Os artistas voltaram seu olhar para as situações reais e contemporâneas em 2011, quando um atirador invadiu uma escola no bairro carioca do Realengo. A partir dali, o grupo elegeu os transtornos trazidos pelas obras da Copa do Mundo como tema de sua nova pesquisa. "Usamos menos a invenção e mais coisas que estão acontecendo, e buscamos uma história que pudesse abarcar todas essas questões atuais", contou à Gazeta do Povo o diretor Diogo Liberano.

A trama a que eles chegaram é a de um grupo de pesquisa em arquitetura que investiga a preservação do patrimônio, com destaque para o estádio do Maracanã, cujas obras de entorno continuam em andamento. Seis alunos são coordenados por uma professora (Marina Vianna), autora do projeto de pós-graduação.

Ao longo do processo de estudo, a dramaturgia enfoca mais as pessoas e relações entre elas do que o tema da preservação ou urbanismo, que fica no subterrâneo das palavras. O texto foi escrito em parceria por Liberano e a dramaturga Keli Freitas.

Definido pelo grupo como um drama, o enredo mescla tragédias físicas e emocionais – como a "cegueira" coletiva de alguns integrantes que não percebem o que está acontecendo de nefasto em sua cidade.

A construção do espetáculo envolveu a realização de performances do grupo no centro do Rio de Janeiro, em eventos que provocaram contatos bastante intensos entre os atores e a população. "O jogo ficou mais difícil depois disso", diz o diretor, misterioso.

Como se trata de uma estreia, ainda não existem críticas nem comentários de espectadores para pautar quem for assistir – esse papel caberá, em primeira mão, ao público curitibano.

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