Dois estudantes - identificados apenas como John Doe 1 e John Doe 2 - entraram com processo contra os estúdios Fox e a One America Productions, em mais uma polêmica envolvendo a comédia "Borat", sucesso nos cinemas americanos. Os rapazes, membros de uma fraternidade universitária, não gostaram do fato de ter suas identidades reveladas na produção, muito menos de o filme estar em cartaz nos EUA. Quando deram os depoimentos, os estúdios Fox garantiram a eles que o filme não seria exibido nos EUA e que seus nomes seram preservados.
Eles foram selecionados para aparecer no filme e, de acordo com o processo, levados a um "estabelecimento cheio de bebidas para se perderem nas garrafas alcoólicas". Eles garantem que assinaram os contratos do filme depois de "beberem em excesso".
No processo, eles dizem que foram levados a um motor home (casa sobre rodas), onde foram filmados, sendo o tempo todo "encorajados a continuar bebendo".
No filme, a cena no "motor home" é a seguinte: Cohen fica bêbado com três amigos da fraternidade e o grupo, embriagado também, assiste ao filme de sexo explícito de Pamela Anderson e Tommy Lee.
Os estudantes alegam que sofreram "humilhação, aflição emocional e física, perda de reputação e boa vontade na comunidade estudantil" porque o filme foi lançado nos Estados Unidos.
O processo pede danos não especificados.