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Soma 3: sincronia e cadência garantiram prêmio à dupla paranaense | Agência Espetaculum/Divulgação
Soma 3: sincronia e cadência garantiram prêmio à dupla paranaense| Foto: Agência Espetaculum/Divulgação

Uma coletânea de diferentes passos de dança, variados ritmos, figurinos minimalistas e outros cheios detalhes, iluminação básica com um só foco no bailarino ou luzes e mais luzes que criam diversos climas no palco. Não é a toa que os ingressos para o último dia do Festival de Dança de Joinville estão entre os primeiros que esgotam. A tradicional Noite dos Campeões, que ocorreu no último sábado, encerrou o evento com apresentações dos primeiros colocados de todas as modalidades. Foram 24 apresentações que variaram de balé clássico a danças urbanas.

A sincronia entre os bailarinos em uma coreografia com uma boa cadência, garantiu que o Paraná estivesse representado na última noite do festival. O grupo Soma 3, de Curitiba, foi vencedor do duo de dança contemporânea, categoria avançada, com a coreografia Infinitamente.

As noites competitivas reúnem amadores, mas o festival aponta cada vez mais para a profissionalização da dança. Um dos estímulos para que os jovens bailarinos vislumbrem uma carreira é a indicação dos destaques do evento para participar de grandes festivais internacionais, como o Youth American Grand Prix, que ocorre nos Estados Unidos.

E ainda que os bailarinos sejam amadores, muitos dos coreógrafos são exímios profissionais que dedicam a vida à dança. As coreografias não são criadas simplesmente com a ideia de colocar a música e dançar com excelente técnica e alguma ex­­pressão artística. Cenário, luz, figurino e enredo deixam de ser itens secundários e passam a compor o todo.

Na Noite dos Campeões, não há apresentação de primeiros colocados de todas as categorias e modalidades, isso porque, em alguns casos, nenhum dos candidatos leva o prêmio, já que para atingir o primeiro lugar é preciso chegar a uma nota mínima. Mas o que se viu na apresentação final foi que mais solos masculinos atingiram a nota máxima do que femininos. Foram oito categorias com rapazes em primeiro lugar, enquanto apenas três bailarinas levaram essa premiação nos solos.

Especialmente no balé clássico, os meninos deixam cada vez mais o papel de apenas "seguradores" de bailarinas. A evolução da técnica masculina é notável. E não somente ao girar muitas piruetas e saltar com grande explosão – os garotos executam muito bem as coreografias do início ao fim, têm belas linhas e expressão artística marcante.

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