Os exemplares colocados à venda nesta quarta-feira em bancas e comércios franceses da edição especial da revista "Charlie Hebdo" se esgotaram, segundo informaram os meios de comunicação franceses.
Mais de 700 mil unidades desta tiragem, qualificada como "o número dos sobreviventes", foram vendidas, disse o canal "BFMTV".
Finalmente, este número vai ter uma tiragem de cinco milhões de exemplares, dois milhões a mais que os anteriormente previstos, anunciou hoje sua distribuidora, MLP.
A ampliação corresponde à avalanche de pedidos recebidos tanto no exterior como na França, onde no começo da manhã foram formadas longas filas para adquirir exemplares.
A venda deste número será mantida por dois meses, indicou a distribuidora, que pediu "paciência" aos clientes e avançou que a renda pela venda do primeiro milhão será destinada de forma íntegra à revista.
Antes das 8h local (4h, em Brasília), a grande maioria de bancas já tinham vendido todos os exemplares da "Charlie Hebdo" e vários proprietários contaram à Agência Efe que em poucos minutos tinham ficado sem exemplares.
A manchete desta edição excepcional, na qual é possível ver Maomé chorando com um cartaz no qual diz "Sou Charlie" e a frase "Tudo se perdoa", voltou a suscitar polêmica no mundo muçulmano. EFE
Trump, Milei, Bolsonaro e outros líderes da direita se unem, mas têm perfis distintos
Justiça suspende resolução pró-aborto e intima Conanda a prestar informações em 10 dias
Moraes viola a lei ao mandar Daniel Silveira de volta à cadeia, denunciam advogados
Grupos pró-liberdade de expressão se organizam contra onda de censura
Deixe sua opinião