Os exemplares colocados à venda nesta quarta-feira em bancas e comércios franceses da edição especial da revista "Charlie Hebdo" se esgotaram, segundo informaram os meios de comunicação franceses.

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Mais de 700 mil unidades desta tiragem, qualificada como "o número dos sobreviventes", foram vendidas, disse o canal "BFMTV".

Finalmente, este número vai ter uma tiragem de cinco milhões de exemplares, dois milhões a mais que os anteriormente previstos, anunciou hoje sua distribuidora, MLP.

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A ampliação corresponde à avalanche de pedidos recebidos tanto no exterior como na França, onde no começo da manhã foram formadas longas filas para adquirir exemplares.

A venda deste número será mantida por dois meses, indicou a distribuidora, que pediu "paciência" aos clientes e avançou que a renda pela venda do primeiro milhão será destinada de forma íntegra à revista.

Antes das 8h local (4h, em Brasília), a grande maioria de bancas já tinham vendido todos os exemplares da "Charlie Hebdo" e vários proprietários contaram à Agência Efe que em poucos minutos tinham ficado sem exemplares.

A manchete desta edição excepcional, na qual é possível ver Maomé chorando com um cartaz no qual diz "Sou Charlie" e a frase "Tudo se perdoa", voltou a suscitar polêmica no mundo muçulmano. EFE