O grupo encerra a turnê brasileira em Curitiba apresentando músicas de toda a carreira| Foto: Divulgação

A banda Exodus encerra hoje sua turnê brasileira, no Thrash Maniacs Festival, que acontece a partir das 20 horas, no Music Hall (veja o serviço completo do show no Guia Gazeta do Povo). Junto com as chamadas "Big Four", as quatro maiores bandas do thrash metal do mundo (Metallica, Slayer, Megadeth e Anthrax), a Exodus é uma das mais importantes do gênero.

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No show, o grupo apresenta músicas de todas as fases da carreira – desde as mais recentes, como as do último disco, Exhibit B: The Human Condition, de 2010, até as clássicas "Lesson in Violence", "Piranha" e "Bonded by Blood", do disco homônimo (1985), e "The Toxic Waltz", de Fabulous Disaster (1988). "Vamos tocar um pouco de tudo. Vai ser um show muito bom. Estou realmente muito ansioso por ele", diz o guitarrista do grupo, Gary Holt.

O músico estava em Paraty (RJ) quando falou por telefone à Gazeta do Povo, na última terça-feira. O Exodus estava fazendo uma pausa depois de uma bateria intensa de shows, que incluiu a participação no Metal Open Air – festival de rock pesado que aconteceu em meio a uma série de problemas em São Luís, no Maranhão. "Não tinha comida para a banda. E ouvi que, no segundo dia, não havia nem camarins", conta. Apesar dos problemas, o guitarrista elogia a cena brasileira de thrash metal. "É muito boa e está muito forte. Os shows sempre foram muito bons, e desta vez, não foi exceção."

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Califórnia

O thrash ganhou força nos anos 1980, na baía de São Francisco, Califórnia, nos Estados Unidos. O novo som combinou rítmica veloz, muitos riffs de guitarra, clima soturno e vocais agressivos. A cena, de acordo com Holt, se enfraqueceu por um período, mas volta a ganhar força. E a popularidade do thrash metal, para o guitarrista, vem aumentando no mundo todo. "Não sei por que, mas o público está realmente abraçando o thrash metal novamente, e acho isto excelente", analisa Holt. "Tocamos em todos os lugares, de, por exemplo, Jacarta, na Indonésia, até Pequim, e os shows são maravilhosos. É bem mundial agora."

A experiência que atrai tantos fãs às apresentações, conforme explica Holt, tem a ver com extravasar depois de um dia ruim, por exemplo. "As pessoas vêm aos nossos shows e ficam incrivelmente insanas", diz. "Mas, no fim das contas, não passa da velha e boa diversão."