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Julie Andersen, curadora e co-fundadora da exposição "Altered Barbie" | Reuters/Kimberly White
Julie Andersen, curadora e co-fundadora da exposição "Altered Barbie"| Foto: Reuters/Kimberly White
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Os cabelos loiros, o nariz arrebitado e os olhos cintilantes continuam iguais, mas o que estaria a Barbie fazendo atracada a um animal pré-histórico?

Bem-vindo à exposição "Altered Barbie" ("Barbie alterada"), realizada anualmente em San Francisco (Costa Oeste dos EUA) para buscar novas formas de expressão para a boneca-ícone da cultura pop norte-americana.

Assim vemos Barbie lutando contra uma iguana, Barbie com um brinquedinho sexual, Barbie mergulhada na polenta, Barbie posando languidamente em frente a uma torradeira...

"É preciso mudá-la", disse Charlotte Davis, co-fundadora da exposição, que acha a Barbie a loira mais famosa do mundo -- Paris Hilton e Britney Spears que nos perdoem. "Ela é só uma tela em branco. É totalmente estática. Como escultora, não gosto disso, gosto de mudá-la".

A curadora Julie Andersen se disse surpresa com a quantidade de artistas que embarcam na idéia de grudá-la em outras coisas usando uma pistola de cola quente. Para ela, alterar esse objeto industrial significa torná-lo "mais pensativo, mais pessoal, voltado para a identidade".

A artista LaVonne Sallee se diz "obcecada" com essa proposta, e já alterou mais de 200 Barbies -- chegou a largar o emprego de investigadora de polícia para percorrer o mundo nesse tipo de exposição e para buscar bonecas e outros objetos em feirinhas e bazares.

Às vezes esse objeto é uma cruz ("Barbie crucificada"), uma figura de ação ou esqueletos de plástico.

Muitas Barbies têm cílios personalizados e seios anatomicamente coerentes, graças a um pedaço de borracha escolar e um pouco de tinta. "Mamilos são minha especialidade", disse ela.

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