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Desenhos feitos pelas crianças do hospital Pequeno Príncipe são expostos em mostra interativa no shopping Pátio Batel. A exposição reúne os desenhos das crianças em tratamento no hospital pediátrico e estão à disposição no projeto interativo “Eu vejo assim” na Galeria InterAtividade, a partir de 05 de abril, às 20h.

Os rascunhos de uma realidade fantástica foram o ponto de partida para que a equipe de fotógrafos pudesse retratar as cenas desenhadas pelas crianças em tratamento. O trabalho, que contou com uma equipe de educadores, ilustradores e programadores, será exposto na galeria localizada dentro do shopping até o dia 29 de abril.

Produzir fotografias interativas a partir dos desenhos realizado pelas crianças foi uma iniciativa da produtora e coordenadora geral do projeto, Carolina Montenegro, que se inspirou em uma mostra internacional. A produtora teve como referência o projeto do fotógrafo Shawn Van Daele, Drawing Hope Project, no qual o canadense retratou a luta do pai contra o câncer. Carolina fala que “a proposta era transformar os desenhos das crianças em produções em que elas fossem os próprios personagens da história”.

O desdobramento da ideia original do fotógrafo canadense foi o que chamou a atenção do curador de arte do shopping, Tom Lisboa, que valoriza “as boas ideias que geram outras boas ideias. É o que a arte se propõe: desenvolver e transformar, tornando aquilo seu.”

Para o curador, a sensibilidade da exposição está na identificação do público com a imaginação e os sonhos daquelas crianças que almejam mudar o próprio universo e assim o fazem através da arte. “O projeto lidou com a imaginação de todos no processo, e isso foi o que mais me encantou”, diz.

Embora o curador defina como “uma incógnita” a receptividade do público, ele ressalta que “a montagem tornou a exposição sensível o bastante para gerar a identificação com adultos e crianças – principalmente, devido ao imaginário comum que as crianças compartilham e também, pela exposição trazer a linguagem interativa por meio da mesa touch” (que permitirá a interação do público com as histórias de cada criança por trás dos desenhos). Este é outro chamariz apontado por Tom Lisboa, que atrairá adultos e crianças para dentro da mostra.

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