Lembra aqueles enfeites no beiral de antigas residências, os lambrequins? Com o objetivo de resgatar esses adereços arquitetônicos, o Museu Alfredo Andersen abre nesta quarta-feira (17) a exposição "A Poética dos Lambrequins", de Valdir Francisco.
Para lembrar dos lambrequins que ornavam os beirais das casas de madeira em Curitiba, Francisco se apropriou de diversos materiais para reconstruir os adereços. Observados como objetos de design, os lambrequins podem ser vistos na mostra em argila, no MDF e na linoleogravura.
A palavra "lambrequim" vem do francês, mas sua origem é holandesa, do flamengo "lamperkijn", e designa os enfeites recortados de pano, metal ou madeira colocados nas beiradas das construções, principalmente as particulares que, a partir do fim do século XIX, foram utilizados no Brasil tomando como exemplo a arquitetura européia.
O trabalho de Valdir Francisco já foi premiado pela Prefeitura de Limeira, no XXI Salão de Arte Contemporânea de 1997, em Limeira (SP) e recebeu o Prêmio Museu Alfredo Andersen, no 16° Salão Paranaense de Cerâmica de 2004, na capital paranaense.
Confira o roteiro de exposições
Serviço: A Poética dos Lambrequins, de Valdir Francisco. Abertura da exposição nesta quarta-feira (17) às 19 horas. Museu Alfredo Andersen ( Rua Mateus Leme, 336) Tel.:(41) 3222-8262/3323-5139. Visitas de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h; sábado e domingo, das 10h às 16h. Entrada franca. Até 6 de novembro.
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