O cineasta Fábio Barreto já consegue respirar naturalmente, com ajuda parcial de aparelhos, e apresenta momentos de abertura dos olhos, de acordo com boletim médico divulgado na tarde desta quarta-feira (13) pela assessoria do Hospital Copa D’Or, em Copacabana, na Zona Sul do Rio.

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Ele apresenta quadro de saúde clinicamente estável, continua inconsciente e permanece na Unidade de Terapia Neurointensiva do hospital, ainda de acordo com o boletim, assinado por três médicos - o neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho, o pneumologista Fernando Pacheco e o diretor médico do hospital Copa D'Or, Antônio Carlos Moraes.

No dia 30, o cineasta foi submetido a uma tomografia computadorizada, que apontou "boa evolução" do caso, de acordo com informações da assessoria do Copa D’Or. O cateter de medição da pressão intracraniana também foi removido, em função da estabilização do quadro neurológico, ainda segundo o hospital.

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O cineasta capotou com o carro perto de um túnel em Botafogo, na Zona Sul, no dia 19.

Desde o acidente, Fabio Barreto foi submetido a três cirurgias: uma no hospital municipal Miguel Couto e duas no hospital Copa D´Or. O neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho explicou, no dia 30 de dezembro que o estado de saúde do cineasta continuava grave, mas evoluia positivamente. "A retirada do cateter foi um passo importante. Fechamos a porta de entrada da meningite, eliminamos um risco", explicou.

Barreto continua sem metade da calota craniana, que é mantida na região subcutanea abdominal, para ser preservada.

Filme sobre Lula e indicação ao Oscar

Fábio dirigiu o filme "Lula, o filho do Brasil". Com um orçamento de R$ 12 milhões, o longa estreou no Brasil no dia 1º de janeiro. Baseado no livro homônimo de Denise Paraná, o filme retrata a infância pobre de Lula e a carreira dele como sindicalista.

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Barreto também dirigiu "Índia", "O quatrilho", que chegou a ser indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro, e "A paixão de Jacobina".