Em noite quente e de casa cheia, Fagner animou, por mais de uma hora e meia, o público curitibano que lotou o Guairão e os dois balcões da casa na noite desta terça-feira(18). Os mais de 1.750 fãs aplaudiram e cantaram junto com o cantor cearense durante toda a apresentação das 14 músicas tocadas com a Orquestra de Tunas do Paraná e o Quarteto Iguaçu.
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As melodias, em atuação impecável dos músicos, foram acompanhadas pela voz forte e marcante de Fagner e pelo público, que engrossou o coro em clássicos como "Deslizes", "Mucuripe", "Borbulhas de Amor", "Noturno", "Canteiros", "Espumas ao Vento", entre outras.
O show começou com a execução, pela Orquestra de Tunas, de clássicos populares como "Se Essa Rua Fosse Minha" e "Somewhere Over the Rainbow". A música "Asa Branca" , de Luiz Gonzaga, em um solo de violino, foi escolhida para a entrada de Fagner no palco.
O cantor cearense recebeu aplausos e pedidos de bis duas vezes do público. Atendeu à solicitação e cantou mais duas músicas. "Por mim eu ficava aqui até de manhã", brincou com o público, que rebateu com palmas e pedidos de música.
Os fãs, que por volta das 20 horas formavam filas nas portas da plateia e do balcões, acompanharam as músicas e cantaram junto com o artista durante toda a apresentação. A expectativa do casal Ana Maria e José Carlos Travagin era que Fagner cantasse "Deslizes". "Somos fãs há muito tempo e esse é o primeiro show a que estamos assistindo. É muito emocionante", disse Ana Maria.
Motivos
Fagner mantém no Ceará, as ações da Fundação Raimundo Fagner, que trabalha com crianças e adolescentes de baixa renda, inserindo-os em atividades musicais. Esse foi o motivo do convite para cantar em Curitiba, junto com a Orquestra de Tunas do Paraná, fruto de projeto semelhante.
Em entrevista à Gazeta do Povo durante o ensaio, Fagner falou do trabalho da fundação. "Nossa fundação existe há 11 anos, atende 400 crianças. É um projeto musical e vemos que os meninos que participam evoluem bastante. Para mim, é um privilégio poder trabalhar com inclusão social, musical e artística, um projeto oferecido para quem aparentemente não teria futuro e tem possibilidade de pensar grande", comentou.
O cantor também afirmou que estava feliz por tocar em Curitiba, principalmente pela experiência nova, de se apresentar com a orquestra. "Novidades são sempre importantes e geram energia, que é o que queremos passar para o público. É uma mistura que teoricamente não aconteceria, mas que deu certo", disse.
Preferências
Conhecido por ser crítico, Fagner contou que ouve música o tempo todo e que o violão a postos é realidade fora do palco. Ele só rejeita aquilo que não "toca" o seu coração. "Não gosto de barulheira. A música tem que passar e deixar algo de bom, ser saudável para o ouvido", explicou.
Registros do show do Fagner em Curitiba
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