Inaugurada a corrida pelo Oscar, um dos principais candidatos, "A conquista da honra", filme dirigido por Clint Eastwood, cuja história se passa na Segunda Guerra Mundial, já perde força, segundo o "New York Times". O filme, que estreou em 1.900 cinemas americanos, faturou apenas US$ 10,2 milhões em seu primeiro fim de semana de exibição, apesar das boas críticas. O mau resultado pode levar a distribuidora Paramount a começar a investir em busca de indicações ao principal prêmio do cinema. O problema é que ainda faltam US$ 80 milhões para que o filme se pague. Preocupados, os executivos das companhias envolvidas na produção e distribuição Paramount, DreamWorks e Warner Brothers não assumem a culpa sozinhos.
Estamos trabalhando com Clint ou sendo dirigidos por ele em todos os passos disse Rob Moore, executivo da Paramount, ao jornal americano.
"A conquista da honra" parecia um sucesso óbvio: Eastwood vinha dos Oscars por "Menina de ouro" e das indicações por "Sobre meninos e lobos"; o roteirista, Paul Haggis, faturou a estatueta por "Crash", repetindo o feito de "Menina de ouro". Como se tudo isso não bastasse, o filme tem Steven Spielberg como um de seus produtores. Mesmo assim, decisões como a de não escalar grandes nomes no elenco e de lançar o filme em outubro quando, segundo pesquisas, o público mais jovem está sedento por filmes sangrentos como "Jogos mortais 3" podem ter gerado um início de carreira decepcionante. O filme será levado a 300 salas além das 1.900 originais a partir do próximo fim de semana. As companhias envolvidas estão confiantes no boca a boca.
O filme está na mesma trilha dos outros de Clint disse Robert Lorenz, produtor que trabalha com o diretor. - É um público diferente, que sai de casa aos poucos, o que nos leva a uma jornada lenta. Mas eles acabam vindo.
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