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Zeca Pagodinho conversou com o Caderno G por e-mail. Confira o bate-papo com o cantor.

Caderno G – Você acaba de lançar um novo disco, como sempre, com canções de diversos compositores. Você recebe muito material do pessoal do samba? Consegue escutar todas as músicas? Como faz a seleção do repertório dos seus discos? Que tipo de composição foi prioridade na seleção de músicas de À Vera?Zeca Pagodinho – Recebo sempre muitas composições, mas tem uns compositores que já sabem do que eu gosto em um samba, do meu estilo. Escuto vários trabalhos e alguns me chegam através do Rildo Hora (produtor do CD), do Paulão (produtor musical) ou por sugestão de amigos. A prioridade sempre é ter bons sambas.

Pode citar alguma recente revelação como compositor de samba? Quais seriam as qualidades dessa revelação?Eu posso citar um compositor que gravei pela primeira vez, o PC Ribeiro. Ouvi o samba dele na barraca da Baiana, aqui no Rio de Janeiro, e de cara pensei em gravá-lo.

Gostou da fase do Acústico? O que o disco da MTV representou para sua carreira?Gostei muito. Foi um trabalho feliz. Foi a retrospectiva da minha carreira apresentada em grande estilo.

O que acha do pagode feito pelos novos grupos, mais focado na linha romântica? Destacaria algum grupo?Acho que fazer música é sempre bom.

Como foi a parceria com o D2, que canta em uma das faixas de À Vera? Gosta do trabalho dele, de misturar o hip-hop com o samba?D2 é parceiro, ele participou de uma das faixas do CD, "Zeca, Cadê Você". A gente se fala sempre. Gosto muito do trabalho dele, dessa mistura competente.

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