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Em seu 44.º ano, o Festival de Brasília resolveu mudar. Após sucessivas edições que apontavam para um esgotamento, o evento começou ontem testando novo formato. O ineditismo exigido na escolha dos longas-metragens caiu e, em vez de encerrar a temporada de festivais, em novembro, a mostra ocorre antes da Première Brasil do Festival do Rio, sua rival direta na disputa por títulos nacionais fresquinhos. As medidas visam turbinar a competição. Nos últimos anos, o fator ineditismo fez Brasília amargar com uma seleção pouco atraente, já que muitos produtores passaram a apostar no Festival de Paulínia, que ocorreu em ju­­lho. A novidade, no entanto, é acompanhada por uma certa sensação de déjà vu. A abertura exibiu Rock Brasília - Era de Ouro, de Vladimir Carvalho – melhor documentário em Paulínia. As expectativas, portanto, se voltam para os novíssimos Hoje, de Tata Amaral, e O Homem que Não Dormia, de Edgard Navarro. A premiação recebeu um incremento e o melhor longa receberá R$ 250 mil – mesmo valor de Paulínia.

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