O Festival de Cinema de Tribeca, criado em Nova York uma década atrás em resposta aos atentados de 11 de setembro de 2001, abre nesta quinta-feira com 50 estreias mundiais e um toque francês, graças à chegada como diretor artístico de um ex-homem de Cannes.

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A apresentação na quarta-feira da 11ª edição do festival que ocorre até 29 de abril no bairro do sul de Manhattan teve a participação do ator Robert de Niro e da produtora cinematográfica Jane Rosenthal, seus dois fundadores.

Para esta edição, Tribeca tem como novo diretor artístico o francês Fredric Boyer, encarregado até há pouco tempo da Quinzena dos Realizadores, uma das seções do Festival de Cannes, que destacou o número de filmes apresentados e a qualidade e diversidade do programa.

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"Um programa é como um menu. É uma aventura. Queremos que a audiência se sinta como nós, emocionada pelos filmes, que se eduque", explicou Boyer ao se referir aos 89 filmes e 60 curta-metragens selecionados que representam 46 países.

"Tivemos muitas candidaturas. Não escolhemos um filme porque é africano, escolhemos porque é bom", completou.

De fato, para a edição de 2012 serão apresentados 3.090 longa-metragens (entre ficção e documentários) e 2.860 curtas, atingindo um recorde de 5.950 candidaturas (contra 5.624 em 2011, em permanente progressão desde 2002).

A competição oficial é formada por 24 filmes, doze de ficção e doze documentários. Além disso, há outras três categorias para longa-metragens.

"La suerte en tus manos" do argentino Daniel Burman e "Grupo 7" do espanhol Alberto Rodríguez, que já estrearam em seus países, e a produção EUA-México "The Girl" (estreia mundial) de David Riker são três dos filmes que aspiram aos seis prêmios da competição oficial.

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