O Festival de Curitiba, que este ano terá 24 espetáculos na Mostra Contemporânea e 281 no Fringe (espaço livre para companhias que querem apresentar seus trabalhos), sente nesta 18ª edição os reflexos da crise econômico-financeira que tomou conta do mundo.
A Petrobras, que durante 11 anos era responsável por cerca de 20% do orçamento, desta vez ficou de fora. Nem tudo foi coberto pelos outros patrocinadores.
"Nós nos adaptamos à realidade em que vivemos e apresentamos o festival ao público do tamanho que podemos apresentar", acentuou o diretor do evento, Leandro Knopfholz.
Entre 17 e 29 de março, Knopfholz ressaltou que o festival realmente assumiu a maioridade. "Tanto, que pode dar-se ao luxo de não ter a Petrobras e continuar firme", disse. "Mas esperamos que seja uma questão momentânea e, em 2010 a Petrobras anuncie sua participação no evento.
Segundo ele, o enxugamento aconteceu mais nas áreas de infraestrutura e em setores como relações públicas, por exemplo, que teve redução no número de agentes internacionais convidados. Dos 25 previstos, apenas 6 foram confirmados. Em relação aos espetáculos programados não houve alteração. Além do teatro, foco principal do festival, também há espaço para música, festas shows de humor e magia, debates, exposições fotográficas e, a partir deste ano, experiências gastronômicas aliadas à música, com três chefs convidados.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”