Havia três longas da Première Brasil do ano passado entre os filmes que competiram no recente Festival de Gramado. A situação agora se inverte e a Première Brasil de 2013, anunciada nesta semana, inclui dois longas já exibidos no festival gaúcho. Um deles foi o vencedor da mostra brasileira Tatuagem, de Hilton Lacerda.
Menina dos olhos do Festival do Rio, principal vitrine da produção nacional, a Première Brasil consolidou seu prestígio nos últimos anos. A edição de 2013 contempla mais de 40 longas dois deles documentários paranaenses e cerca de 30 curtas, a maioria inédita no país.
Setenta filmes não representam pouca coisa, mas o Festival do Rio, que será inaugurado no dia 26 deste mês com Amazônia o longa de Thierry Ragobert, em 3D, produzido pelos irmãos Gullane, esteve na programação de Veneza , promete um total de 350 títulos, ou seja, cinco vezes mais, incluindo o lançamento da produção de ponta do cinema autoral em todo o mundo e uma seção inteira dedicada aos mestres documentaristas da atualidade.
Como se não bastasse, três figuras exponenciais, do documentário como da ficção, também lançam seus novos trabalhos no gênero Marcel Ophuls (Un Voyageur), Ken Loach (The Spirit of 45) e Werner Herzog (From One Second to the Next). Por se tratar de uma safra tão significativa, o Festival do Rio os reuniu na mostra especial Panorama Grandes Documentaristas.
Mas é a Première Brasil que chama atenção. Serão 11 filmes na mostra competitiva, disputando os cobiçados Redentores. Ilda Santiago, diretora artística do Festival do Rio, destaca um aspecto não negligenciável da seleção: a Première Brasil de 2013 mistura filmes de autores veteranos com outros de estreantes. A competição de documentários terá oito longas, entre eles os paranaenses A Gente, de Aly Muritiba, e Cativas, Presas pelo Coração, de Joana Nin. Confira a lista completa de selecionados para a Première Brasil 2013 em www.festivaldorio.com.br.
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