Line-up
Confira a programação atualizada dos dois dias do Lupaluna
Sexta-feira, 13 de maio
LunaStage
19h30 Copacabana Club*
20h40 Paralamas do Sucesso e Frejat
22h10 The Cult
Intervalo DJ FMZ
23h50 Ivete Sangalo
1h30 Charlie Brown Jr
3h00 Monobloco e Fernanda Abreu
EcoMusic
Tulipa Ruiz
Otto
BNegão e Os Seletores de Frequência
Duo Finlândia*
Banda Gentileza*
Locomotiva Duben*
Charme Chulo*
Match*
Banda vencedora do Concurso Mundo Livre Lupaluna*
DJs Schasko, Murillo, Anaum*
Sábado, 14 de maio
LunaStage
17h30 Emicida
18h35 Fresno
19h50 Marcelo Camelo
21h05 Vanessa da Mata
22h30 Marcelo D2
23h40 Capital Inicial
1h10 Sublime with Rome
2h50 Blindagem*
EcoMusic
Raimundos
O Teatro Mágico
Zé Cafofinho & Suas Correntes
Sabonetes*
Djoa*
Sugar Kane*
Supercolor*
Os Milagrosos Decompositores*
Banda vencedora do Concurso Mundo Livre Lupaluna*
DJs Schasko, Murillo, Anaum*
(*): Atrações locais
Fonte: Produção Lupaluna
Imagine tocar num megafestival para milhares de pessoas, com os melhores equipamentos de som e luz, ao lado de ídolos da música nacional e internacional. Para 14 bandas de Curitiba, esse sonho vai virar realidade na terceira edição do Lupaluna, que acontece nos dias 13 e 14 de maio no BioParque. Doze delas estarão na tenda dedicada à nova MPB e ao rock alternativo, a EcoMusic (veja a programação completa no quadro ao lado). E outras duas vão dar o ar da graça no palco principal, o LunaStage: Copacabana Club, que abre a programação na sexta-feira, dia 13; e a veterana Blindagem, que encerra o festival na noite seguinte.
Não por acaso, são as duas formações com a maior experiência em eventos desse tipo os copas tocaram no festival texano South by Southwest no ano passado, enquanto o Blindagem já integrou o line-up do lendário festival de Águas Claras e da festa anual de Castagnolle Lanze, na Itália, sem falar nos espetáculos ao lado da Orquestra Sinfônica do Paraná.
Apesar da experiência internacional, e mesmo não sendo a primeira vez no Lupaluna (na edição de 2009, a banda foi uma das atrações da tenda EcoMusic), a galera do Copacabana Club conta os dias para o festival. "A gente tocou no Lupaluna em 2009 e foi superdivertido", lembra a baterista Claudinha Bukowski. "A gente só não gostou de tocar no mesmo horário do Jorge Ben, porque queríamos muito ter visto o show dele."
Ela conta que os copas estão preparados para abrir os trabalhos no LunaStage: "Dessa vez a gente vai abrir o palco principal, e tem muita gente que vai para ver o Copa", revela. "Nosso primeiro CD [o registro anterior foi o EP King of the Night, de 2008, que inclui o hit "Just Do It"] está quase saindo, e há algum tempo estamos preparando o show desse trabalho. Vão ter algumas novidades, que vamos estrear no Lupaluna."
Claudinha destaca a importância do festival para a cena curitibana: "Desde que perdemos a Pedreira, os grandes shows têm ido mais para São Paulo ou Porto Alegre; o pessoal do Rio tem conseguido trazer alguns artistas com mobilizações pela internet, como o movimento Queremos; e Curitiba está ficando meio de fora. Festivais como o Lupaluna são bacanas porque colocam Curitiba no mapa novamente, e demonstram que existem pessoas interessadas em trazer esses shows. E o melhor, em eventos grandes, bacanas, colocando bandas daqui para tocar junto com bandas maiores do Brasil e do mundo. É legal valorizar o pessoal daqui", considera.
Paulo Juk, baixista do Blindagem, faz coro: "Para nós é uma honra enorme participar do Lupaluna. Com isso a gente gostaria de homenagear e representar todos os artistas paranaenses. Cada vez que eu penso nisso me dá um frio na barriga", confessa. Juk promete um show cheio de clássicos e algumas surpresas, e também aproveita para lembrar da interdição da Pedreira Paulo Leminski: "Nesse momento em que estamos sendo sacrificados por essa imbecilidade da interdição da Pedreira, o Lupaluna vem como um respiro, para mostrar que somos capazes de fazer grandes eventos, com qualidade. A importância do Lupaluna é imensurável, comparável à do Rock in Rio e do Planeta Atlântida".
Heitor Humberto, líder da banda Gentileza, que sobe ao palco EcoMusic na sexta, dia 13, comemora a oportunidade: "A parte mais legal é poder dividir o palco com artistas que a gente adora, como a Tulipa [Ruiz], Otto, BNegão e Charme Chulo", destaca. "E também vai ter uma galera que não nos conhece, ou seja, teremos acesso a um público que normalmente não frequenta os nossos shows. Vai que sobra alguma coisinha do público da Ivete ou do Monobloco para nós...".
Ele também encara o Lupaluna como um amplificador da cena curitibana. "É uma vitrine para todo o mundo, uma forma de mostrar o trabalho para um número maior de pessoas, o que consequentemente aumenta a nossa responsabilidade", avalia. "Temos que dar a cara pra bater, porque o Lupaluna é uma porta de entrada para o mercado: os produtores do festival e de outros grupos grandes podem estar de olho nas novidades, o que pode aumentar a nossa repercussão. Portanto, temos que fazer um bom trabalho."
Leandro Delmonico, guitarrista (e violeiro) da banda de "rock caipira" Charme Chulo, acredita que o Lupaluna pode servir de inspiração para eventos dedicados ao underground. "Apesar de Curitiba carecer de um festival independente grande, em que as bandas daqui sejam headliners, é bem significativo. A programação do palco EcoMusic está muito boa, as bandas paranaenses foram bem escolhidas, e pelo menos há duas bandas daqui no palco principal", observa. "Além disso, o Lupaluna tem o mérito de promover um encontro do movimento alternativo em ascensão com o mainstream: a galera que ouve rádio, que não frequenta os pubs do Centro, pode não nos conhecer, mas de repente resolve dar uma olhada na EcoMusic e vê a primeira fila cantando com a Banda Gentileza, os Sabonetes ou Charme Chulo, e começar a se dar conta do que está perdendo."
Serviço: Lupaluna 2011 13 e 14 de maio no BioParque. Siga o Lupaluna nas redes sociais: twitter.com/lupaluna_2011; facebook.com/lupalunacuritiba e youtube.com/lupalunaoficial, além da comunidade oficial no Orkut: LUPALUNA Oficial.
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