Tóquio - O 24.º Festival Internacional de Cinema de Tóquio começou neste sábado com uma programação diversificada de filmes de arte e comerciais, mas é possível que o maior tema no evento anual seja o esforço do Japão para recuperar-se do terremoto e tsunami de março.
Os organizadores chegaram a questionar a realização do festival, que ocorre até o dia 30 de outubro, depois de a tragédia devastadora mergulhar o país em um período de "jishuku", ou restrições, que resultou no cancelamento de vários eventos. Além disso, a crise da usina nuclear de Fukushima afastou muitos turistas estrangeiros. Mas os organizadores decidiram seguir adiante para enviar ao mundo uma mensagem sobre a força japonesa, disse o presidente do evento, Tom Yoda. "Tivemos dificuldade em fazer as pessoas entenderem que é seguro vir a Tóquio, mas acho que superamos esse problema." Na verdade, os 1 mil filmes de 76 países enviados para consideração representam um crescimento de 17% nas inscrições em relação a 2011. E a participação no Tiffcom, a feira de conteúdo que acontece simultaneamente, aumentou 10%, com todos os estandes vendidos.
Os Três Mosqueteiros, aventura em 3D de Paul W.S. Anderson, e o drama histórico 1911, de Jackie Chan, inauguraram o evento. O festival inclui um dia de sessões de cinema em Sendai, cidade na região costeira mais atingida pelo tsunami, e exibirá filmes rodados após o desastre, como Tokyo Drifter e Women on the Edge.
Na competição principal, 15 filmes vão disputar o prêmio Sakura, que vale US$ 50 mil. O festival será encerrado com a exibição do drama sobre beisebol Moneyball, com Brad Pitt.
Antigamente o festival exibia mais filmes de arte, mas nos últimos anos vem tentando incluir mais trabalhos para o grande público e com boas perspectivas comerciais, especialmente em sua abertura e encerramento, num esforço para agradar aos mais jovens.
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