Em coletiva à imprensa na manhã deste sábado (4), o diretor do Festival de Teatro Leandro Knopfholz estimou entre 200 mil e 230 mil o público deste evento, que termina no domingo (5). O número se baseia no valor de 2014 (230 mil), quando os espetáculos tinham um apelo comercial maior, mas ele admite que o valor possa ficar um pouco aquém desta vez. O total de espectadores definitivo deve ser divulgado na terça-feira (7).
Um dos fatores que poderiam ainda alterar o valor final foram as sessões extras abertas, como a da peça Selfie, com Mateus Solano, no Teatro Positivo, neste domingo às 16 horas. Até o sábado, ainda havia cerca de 500 ingressos disponíveis.
Knopfholz também situou a ocupação média dos teatros durante as duas semanas de evento entre 75 e 80%.
Segundo ele, a edição de “jubileu de prata”, no ano que vem, quando o evento faz sua 25ª edição, está garantida, independente do tamanho que venha a ter.
A cada ano, o festival emprega cerca de 900 pessoas e, indiretamente, são geradas 1.500 vagas de trabalho. Um estudo da Secretaria Municipal de Turismo estima em R$ 15 milhões o impacto econômico gerado.
Impacto
Neste quarto de século, o festival ajudou a transformar a cena teatral curitibana, projetando artistas como Felipe Hirsch, Marcio Abreu e a companhia Os Satyros, hoje atuantes entre São Paulo e Rio de Janeiro. De acordo com o crítico Nelson de Sá, nos últimos 20 anos vários dos atores e diretores que despontaram no cenário nacional vieram daqui.
Mas Knopfholz deseja aprofundar a mudança. “Curitiba tem muito o perfil da senhora que vai para casa, toma banho e coloca a estola de pele para ir ao teatro. Queremos mudar isso. Que as pessoas saiam do trabalho e vão assistir a uma peça, assim como vão direto comer um hambúrguer.”
Lula tenta se aproximar do favorito à presidência da Câmara, mas Hugo Motta quer independência
Maduro fala em usar tropas do Brasil para “libertar” Porto Rico; assista ao Sem Rodeios
Guinada da Meta pode forçar desvio de rota de STF e Lula quanto à censura nas redes
Claudia Leitte e o nome de Jesus: um caso de perseguição religiosa
Deixe sua opinião