De produções hollywoodianas ao cinema de arte europeu e asiático, passando por obscuros longas independentes que podem ter sua única exibição no país, o Festival do Rio começa no próximo dia 27 com uma avalanche de 400 filmes em 15 dias.
Entre os títulos mais aguardados estão "Pietà", do sul-coreano Kim Ki-Duk, e o italiano "César Deve Morrer", dos irmãos Taviani. Serão exibidos ainda os novos de diretores como Francis Ford Coppola ("Twixt"), Oliver Stone ("Selvagens") e Spike Lee --este, em dose dupla, com "Red Hook Summer" e "Bad 25", sobre o álbum de Michael Jackson. A lista de convidados que virão ao Rio inclui o ator Jeremy Irons, que traz o documentário ambiental "Trashed", e diretores como Leos Carax ("Holy Motors") e o inglês Roland Joffé, que mostrará seu longa sobre a Guerra Civil Espanhola, "There Be Dragons", com Rodrigo Santoro. O festival trará ainda a artista Marina Abramovic, tema de dois documentários: "Vida e Morte de Marina Abramovic segundo Bob Wilson", de Giada Colagrande, e "Marina Abramovic - Artista Presente", de Matthew Akers. A abertura ficará a cargo de "Gonzaga "` De Pai para Filho", filme de Breno Silveira que conta a história de Luiz Gonzaga e sua relação com o filho Gonzaguinha. Outros destaques nacionais são "Colegas", de Marcelo Galvão, e "O Som ao Redor", de Kleber Mendonça Filho. Quatro cineastas terão retrospectivas: o americano John Carpenter, o brasileiro Alberto Cavalcanti (1897-1982) e os portugueses Manoel de Oliveira e João Pedro Rodrigues.
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