Dois novos filmes estreiam nos cinemas de Maringá neste fim de semana: o francês Ferrugem e Osso e Círculo do Fogo. Além disso, Percy Jackson e o Mar dos Monstros também chega às telonas maringaenses nesta sexta-feira (9), como pré-estreia.
Francês
Ferrugem e Osso, em cartaz no Cineflix Maringá, poderia ser um dramalhão, um filme sobre como a força do amor ajuda a superar as adversidades, mas o roteiro desse longa francês, que concorreu à Palma de Ouro em Cannes em 2012, é baseado em contos do canadense Craig Davidson, que, em sua obra, está mais interessado em como as pessoas lidam com as crueldades da vida. E o amor não é, necessariamente, a resposta.
Ao contrário do livro, em que os contos são independentes, o diretor Jacques Audiard cruza organicamente algumas histórias e personagens. A maior transformação é quanto ao gênero do protagonista.
A trama é protagonizada por uma mulher. Stéphanie, interpretada por Marion Cotillard (de Piaf Um hino de amor), que se envolve amorosamente com um personagem de outro conto no texto original, eles nem se cruzam. Trata-se de Alain (Mathias Schoenaerts), boxeador desempregado que precisa cuidar do filho de 5 anos (Armand Verdure).
A vida da moça passa por uma drástica mudança, depois de um grave acidente em um aquário de baleias onde trabalha. Quando, por acaso, ela encontra o telefone dele na agenda, pensa que o lutador poderá ser uma companhia.
Uma das coisas mais impressionantes em Ferrugem e Osso são os efeitos que apagam as pernas de Marios, a partir dos joelhos. As cenas em que a personagem aparece amputada em algumas, em roupa de banho ou até nua comprovam como efeitos especiais podem ter outra função, além de apenas criar monstros ou ajudar super-heróis.
Ação
O novo filme de Guilhermo Del Toro, Círculo de Fogo, traz às grandes bilheterias o estilo que faz sucesso no Japão, com histórias de animais gigantes que colocam a Terra em risco. Na história, criaturas enormes chamadas Kaiju ameaçam a humanidade, obrigando os humanos a criar robôs para se defender. O destino da Terra parece estar nas mãos de dois improváveis heróis e um robô obsoleto.
Para quem gosta de muita ação, é mais do que um prato cheio. Porém, é importante ter em mente que o roteiro, em si, e a forma como a narrativa se desenvolve não é muito original. O mais bacana é mesmo essa mistura de elementos e referências que o diretor faz.
Aliás, é impressionante como Del Toro usa muitas (referências) para criar tanto os robôs quanto os monstros. De cara dá para lembrar do lendário Godzila e do robô da série de televisão japonesa Jaspion, que passou na década de 80. Sem contar as cenas que mostram vísceras dos Kaijus em laboratório, muito semelhante a cenas de filmes do Steven Spilberg, tanto de ETs como de dinossauros. É justamente esse mix que torna o filme atraente, divertido e porque não dizer imperdível.
Pré-estreia
Continuação de Percy Jackson e o Ladrão de Raios, o filme Percy Jackson e O Mar de Monstros é baseado no segundo livro da série do escritor Rick Riordan. Na trama, o lugar onde Percy e seus amigos semideuses moram corre o risco de desaparecer. Para salvá-lo, o filho de Poseidon reúne uma comitiva para buscar o Velocino de Ouro em uma ilha no Mar de Monstros.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura