Para alegria dos comerciantes de uniformes e artigos militares, as vendas dos produtos relacionados à moda Bope aumentaram significativamente nos últimos dias. O chamado kit Bope sai por cerca de R$ 230,00 no comércio da Rua Primeiro de Março, em frente ao 1º Distrito Naval, no Centro do Rio de Janeiro.
Constam do kit a gandola (blusão militar) e a calça preta feita com rip-stop, um tecido duro de rasgar (R$ 110,00), a boina preta (R$ 37,00) e o coturno (R$ 85,00). A onda é pôr tudo em cima e sair às ruas.
"Estamos comprando mais uniformes. Depois do filme, a procura aumentou muito, na maioria das vezes por garotos de 18 e 19 anos, conta Elias Mansur, gerente da Casa da Armada. Ele estima em 30% o aumento nas vendas por causa do fenômeno "Tropa de elite".
Na edição deste ano da tradicional festa à fantasia Terê Fantasy, em setembro, o ambiente lembrava uma dependência do Batalhão. O empresário Bruno Augusto, 22 anos, fã do filme, não hesitou em se fantasiar de agente, mas preferiu o uniforme camuflado, que mistura tons de cinza e preto, usado pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar. "É mais dichavado (disfarçado)", explica.
Ele adorou a experiência. "Os seguranças me olhavam com outra cara, impunha mais respeito", conta orgulhoso o jovem empresário, que planeja prestar concurso para ingressar na Polícia Militar.
Se o modelito impressiona os seguranças também pode causar problemas com as moças na hora da azaração, sem prejuízo da conquista. "É que o coturno, por ser grande, atrapalhou um pouco quando na hora de dançar eu pisava no pé das mulheres", explica o aspirante a homem da lei, que também poderia freqüentar um curso de dança.
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