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Talvez John Hughes não imaginasse que criaria um novo gênero no cinema. Mas foi o que aconteceu com o lançamento de "clássicos" como Curtindo a Vida Adoidado e Clube dos Cinco em meados dos ano 80. De la para cá, Hollywood produz filmes "jovens" como um puxa-saco bajula o chefe – são crianças e adolescentes a maioria das pessoas que freqüenta cinema. Em um ritmo vertiginoso, a indústria americana larga filmes que tentam seduzir o público infanto-juvenil. É o caso de Apenas Amigos e Sorte no Amor, duas das estréias desta semana no Brasil.

Com experiência em produções mais ou menos divertidas e quase sempre chamarizes de público, o diretor Donald Petrie (Miss Simpatia) se une a um dos rostos mais badalados da atualidade, Lindsay Lohan, em Sorte no Amor. A atriz está ganhando fama de não ser apenas um rosto e já foi comparada, com algum exagero, à Meryl Streep, com quem contracena no novo trabalho de Robert Altman, A Prairie Home Companion.

No papel de Ashley Albright, Lindsay é uma garota de sorte incomum que, em um baile, beija Jack Hardin (Chris Pine), o rapaz mais pé-frio das redondezas. Sem nenhuma explicação aparente, ela acaba contraindo o azar de Hardin. A história ecoa um dos primeiros filmes da atriz, Sexta-Feira em Apuros, no qual também há uma inversão de papéis, mas entre ela e a mãe, interpretada por Jamie Lee Curtis.

Mulherengo

Roger Kumble é responsável por uma das maiores barbaridades da carreira de Cameron Diaz: Tudo para Ficar com Ele, uma comédia sem graça. Em Apenas Amigos, Kumble mostra como o jovem obeso Chris Brander (Ryan Reynolds) é traumatizado pela rejeição que sofre do amor de sua vida, a garota que é também a sua melhor amiga.

Brander cresce, emagrece e se torna um mulherengo. Certo dia, revê a garota que o havia rejeitado e decide conquistá-la a qualquer custo. Antes, porém, terá de lidar com os traumas do passado.

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