Os filmes hollywoodianos de maior faturamento em 2012 continham mais cenas de violência com armas de fogo nas obras indicadas para adolescentes do que nos filmes destinados a adultos, segundo um estudo publicado na segunda-feira. As conclusões relativas a 2012 surgem após três anos consecutivos em que filmes qualificados nos EUA sob a categoria PG-13 (indicado para adolescentes) se igualaram aos filmes da classificação R (para maiores) em termos de violência com armas de fogo, segundo o estudo realizado pelo Centro Annenberg de Políticas Públicas, da Universidade da Pensilvânia, e pela Universidade Estadual de Ohio. A classificação PG-13 indica aos pais que o filme pode ser inadequado para menores de 13 anos. A classificação R libera o filme para maiores de 17 anos, ou para menores acompanhados por um responsável. Todos os sete filmes de maior bilheteria em 2012 estavam na faixa PG-13, e cinco deles eram longas-metragens de ação com cenas violentas, caso de "Skyfall", do personagem James Bond, e de filmes com super-heróis, como "Os Vingadores", "Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge" e "O Espetacular Homem-Aranha". O estudo não discute as razões pelas quais os filmes PG-13 estariam mais violentos. O debate sobre os efeitos disso voltou a ganhar força em 2012, depois de um massacre a tiros dentro de um cinema do Colorado em que se exibia o filme do Batman. Em uma análise com os 945 filmes de maior bilheteria desde 1950, as cenas de violência mais do que duplicaram nesse período, segundo o estudo publicado na revista "Pediatrics". Os autores também observam que quando foi criada a classificação PG-13, em 1984, a incidência da violência armada nesse tipo de filme era mais semelhante à que é vista em filmes da categoria PG e G, voltados para o público infantil.
O minério brasileiro que atraiu investimentos dos chineses e de Elon Musk
Desmonte da Lava Jato no STF favorece anulação de denúncia contra Bolsonaro
Fugiu da aula? Ao contrário do que disse Moraes, Brasil não foi colônia até 1822
Sem tempo e sem popularidade, governo Lula foca em ações visando as eleições de 2026
Deixe sua opinião