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Fictícia ou não, a possibilidade de que Harry Potter morra no final de "Harry Potter e as Relíquias da Morte", sétimo e último volume da série, não sai de milhões de cabeças, a cinco dias da chegada do livro às lojas, prevista para o próximo dia 21 (sábado).

Os editores gastaram uma pequena fortuna para proteger o segredo, enquanto leitores votavam em pesquisas na Internet e casas de apostas lucravam com bolões.Desde que em junho do ano passado a autora J.K. Rowling revelou que mataria pelo menos dois personagens no sétimo livro, e que um terceiro seria poupado, as apostas começaram.

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As medidas de segurança adotadas para proteger o conteúdo dos livros, que devem vender dezenas de milhões de exemplares no mundo, lembram os recursos vistos em filmes sobre grandes roubos.

O Sunday Telegraph disse que os caminhões que levarão os exemplares nesta semana dos depósitos às livrarias serão equipados com monitoramento por satélite, para garantir que não saiam da rota programada.

Os contêineres de livros receberam alarmes, disse o jornal, numa operação que deve custar 20 milhões de dólares.

A Bloomsbury, editora britânica do menino-mago, não quis comentar detalhes das medidas de segurança, mas fez um alerta às livrarias que desrespeitarem o embargo legal que todos assinaram.

"Teremos um especialista interno em litígio com a mídia em prontidão 24 horas por dia, sete dias por semana, para lidar com eventuais violações. É nossa intenção cumprir vigorosamente o embargo", afirmou a editora.

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Pesquisas pela Internet mostram os fãs divididos sobre a sobrevivência de Harry. Os adultos acham que o menino tem mais chances, mas os apostadores apontam menos otimismo.