Com a conferência "Graciliano Ramos: Aspereza do Mundo e Concisão da Linguagem", do escritor e colunista do "Caderno 2" do jornal "O Estado de S.Paulo" Milton Hatoum, seguida por show de Gilberto Gil e Luís Perequê, foi aberta nesta quarta-feira (3), a 11.ª Festa Literária Internacional de Paraty.
Até domingo (7), cerca de 50 escritores, críticos, cineastas, músicos e pesquisadores brasileiros e estrangeiros sobem ao palco da Flip, que homenageia Graciliano Ramos, para conversas sobre literatura e outros temas, como os recentes protestos que mobilizaram o País.
Discutir o assunto, aliás, foi a alternativa encontrada pela organização para preencher o espaço deixado pelo francês Michel Houellebecq, que cancelou sua vinda - no lugar dele estarão o historiador T. J. Clark, o psicanalista Tales AbSaber e o filósofo Vladimir Safatle. Haverá outros dois encontros dedicados a debater o atual momento.
Karl Ove Knausgard alegou problemas pessoais e também cancelou a viagem a Paraty - em seu lugar, participará o autor mexicano Juan Pablo Villalobos.
Entre os convidados de fora, John Banville, Lydia Davis, Jérôme Ferrari, Tamim Al-Barghouti, Geoff Dyer e John Sullivan. Daqui, Cleonice Berardinelli, Eduardo Coutinho, Nelson Pereira dos Santos, José Luiz Passos, Ana Martins Marques, entre outros.
Mas a Flip vai além da programação oficial, realizada na tenda principal e transmitida por um telão para uma segunda tenda e também na Casa de Cultura, e além da agenda da Flipinha e da Flipzona.
Como não há ingresso para as cerca de 20 mil pessoas que visitam a cidade durante o evento, a solução é aproveitar a programação promovida por instituições como Sesc, Instituto Moreira Salles e Clube dos Autores, que terão casas no Centro Histórico de Paraty e os encontros da Off Flip. Outro espaço será a Casa do Autor Roteirista.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Deixe sua opinião