Em maio, o artista Frans Krajcberg veio a Curitiba tentar reaver as 110 obras que doou ao município em 2005, indignado com as condições de conservação do Espaço Cultural que leva seu nome, no Jardim Botânico, mantida pela Fundação Cultural de Curitiba (FCC), que ele considerou ruins.
Em nota enviada ontem à imprensa, a Fundação informa que as esculturas passarão por restauro, que será feito pelo próprio artista em Nova Viçosa, na Bahia, onde ele reside. A restauração foi determinada por uma liminar da Justiça, a partir de um pedido de Krajcberg.
O presidente da Fundação, Paulino Viapiana, explica que para restauro ou qualquer intervenção nas obras e no espaço museográfico, há a necessidade de autorização de Krajcberg. Assim, "vamos respeitar uma decisão que já era assegurada pelo decreto que estabelecia as regras para a manutenção das esculturas doadas para a cidade. Só lamentamos que ele tenha recorrido à Justiça para fazer este trabalho lá e não aqui".
As obras que serão restauradas são esculturas feitas com restos de madeira de florestas brasileiras incendiadas que formam um memorial de alerta sobre as consequências da exploração irracional dos recursos naturais.
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