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Vavo, guitarrista da Fresno, à direita: “os hits estarão lᔠ|
Vavo, guitarrista da Fresno, à direita: “os hits estarão lá”| Foto:

Confira a programação completa do festival

Concurso

Você pode tocar no Lupaluna

Além das mais de 40 atrações musicais, outra banda local será convidada para subir ao palco do Lupaluna, no dia 20 de novembro. O festival está selecionando uma banda via concurso. Para participar, é preciso baixar do site oficial do evento (www.lupaluna.com.br) um jingle que faz parte da promoção. O grupo – ou artista-solo – terá de fazer uma versão da música, gravá-la em vídeo e mandar o link (MySpace ou YouTube) via formulário de inscrição, que se encontra no site, até dia 29 deste mês.

Assim como outros grupos do gênero emocore, a Fresno foi uma das bandas que se aproveitaram da internet – no momento e da forma certa – para sair do anonimato. E os gaúchos também estão escalados para se apresentarem no Lupaluna no dia 20 de novembro, no LunaStage.Em conversa por telefone com a Gazeta do Povo, o guitarrista Gus­­tavo Mantovani (Vavo), relembrou do primeiro show que a banda fez fora de Porto Alegre. A cidade era justamente Curitiba, o palco era o do Espaço 92 graus – tradicional ponto underground – e o ano, 2002.

"Foi surpreendente. Era uma época em que só divulgávamos nossa música pela internet e o que tínhamos gravado era voz e violão. Tocamos e a galera cantou do início ao fim do show, mas tinha um pessoal que se surpreendeu ao ver que éramos uma banda, e não um cara só, que se chamava Fresno", brinca Vavo. A banda, depois de quatro discos gravados (o último é Redenção, de 2008), hoje se estabeleceu em São Paulo. E não para. O grupo acaba de retornar de uma turnê de oito shows em dez dias. São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Ceará. Mas Curitiba sempre está na mira, já que Lucas (vocais e guitarra) tem uma namorada na cidade e Tavares (baixo) também tinha até pouco tempo. "Íamos muito para Curitiba quando estávamos livres, nos finais de semana. A média hoje é de duas vezes por ano, para shows. É relativamente baixa, mas é porque tocamos no Brasil todo", explica Vavo, de 26 anos.

Hoje a banda faz cerca de cem shows por ano em todo o país e o fato de terem escolhido São Paulo para morar, desde 2006, tem a ver com ambição. "No bom sentido da palavra".

"Muitas bandas de sucesso sobrevivem em seus estados e não precisam sair deles. Nós queríamos tocar no Brasil inteiro. Quem começa no mainstream tem que estar mais perto da mídia", diz o guitarrista, citando outros exemplos como os mineiros do Strike e os paulistas da NX Zero, que também se apresentarão no evento promovido pela Rede Paranaense de Comunicação (RPC) em parceria com a DC Set Produções nos dias 20 e 21 de novembro (confira programação nesta página).

Os gaúchos se aventuraram, inclusive, por ondas sertanejas, em 2008, ao participarem do Estúdio Coca-Cola, evento em parceria com a MTV Brasil. No palco, se apresentaram ao lado da dupla Chitãozinho e Xororó. "Esco­­lhemos eles porque todo mundo os conhece e porque as nossas temáticas são as mesmas. Nós falamos das mesmas coisas", explica Vavo.

Preocupação ambiental

"Vamos manter as músicas que não podem faltar nos shows. Os hits estarão lá", promete Vavo. O guitarrista diz que a banda já tem certa experiência em festivais grandes (como o Planeta Atlântida) e sabe como manter o alto astral de cerca de 25 mil pessoas – público esperado para cada noite de evento.

A preocupação ambiental – também foco do Lupaluna –, relacionada à postura das bandas, é vista por Vavo como uma possibilidade de que novas pessoas adquiram bons hábitos.

"Essa visão tem tudo a ver com a gente. O que acontece de importante é que nossos fãs nos dão ouvidos. Se dermos esse toque a mais, pode funcionar. A banda toda tem essa postura e se cobra nesse sentido", comenta o músico. O Lupaluna 2009 acontecerá no Bioparque, um espaço de 52 mil metros quadrados rodeado por lagos e mata nativa.

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